Na sexta-feira, o empresário José Rafael Bacha afirmou em seu depoimento à CPI que foi obrigado a trabalhar de graça para a campanha do irmao do vereador pefelista, Williams Izar, entao candidato a deputado estadual, para ter aprovado o alvará de abertura de sua estamparia. Segundo o empresário, fiscais da regional da Lapa teriam alegado irregularidades na instalaçao de sua empresa.
Bacha disse aos vereadores que, depois de dez meses tentando regularizar sua situaçao - tarefa que alegou ter sido impossibilitada pelos fiscais - ele obteve o compromisso do chefe da regional, Gilberto Trama, de liberar a obra. Isso, porém, sob a condiçao de o empresário produzir material para a campanha de Williams Izar. O material, ainda segundo Bacha, era recolhido por carros da regional. O trabalho gratuito teria rendido ao empresário um prejuízo de R$ 15 mil entre setembro e outubro de 1998. Bacha afirmou estar recebendo ameaças por parte dos fiscais da Lapa.
A Polícia Civil também indiciou, na sexta-feira, a babá dos filhos da vereadora Maeli Vergniano (sem partido), Marlucci Misevicius, por crime de peculato (uso indevido de patrimônio público). A babá usava um carro da regional de Pirituba, que é controlada pela sua patroa, para fazer compras e levar os filhos da vereadora à escola, segundo alegou o delegado Romeu Tuma Jr., que preside o inquérito. Maeli responde a processo de formaçao de quadrilha e peculato.
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