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Escolas de Santo André recebem composteiras para lixo orgânico

Projeto do Semasa demandou R$ 32 mil para a compra de 100 itens

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
19/08/2015 | 07:00
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Claudinei Plaza/DGABC


A preocupação com o tempo de vida útil do aterro municipal de Santo André, de apenas oito anos, foi um dos estímulos para que o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) criasse projeto para a instalação de composteiras nas escolas da rede. A Emeief Dom Jorge Marcos de Oliveira, no Condomínio Maracanã, foi a primeira a ser contemplada com o item destinado à coleta seletiva de resíduos orgânicos na manhã de ontem.

Conforme explica o diretor do departamento de resíduos sólidos do Semasa, Edimilson Ferreira dos Santos, mais de 50% das 650 toneladas de lixo que o aterro municipal recebe por dia correspondem a resíduos orgânicos. “Nossa ideia é estimular a população a dar destinação correta para todos os tipos de resíduos. Além de ser ganho de vida útil para o aterro, o material produzido pela composteira serve de adubo para hortas e jardins”, diz.

O projeto, feito em parceria com a ONG Instituto Cresce Brasil e com a Secretaria de Educação, demandou investimento de R$ 32 mil para a compra de 100 composteiras, sendo dez delas de plástico, do tipo pedagógicas para serem utilizadas em sala de aula. As demais receberão os resíduos orgânicos gerados na escola, como restos de alimentos não processados, como cascas de frutas, legumes, verduras, grãos e ovos, entre outros.

O material resultante do processo deve ser usado em hortas ou jardins da própria escola ou pela comunidade. “O processo inclui ainda formação com equipe do Semasa para os educadores e também monitoramento do programa no dia a dia”, observa Santos.

Além das composteiras, as unidades de ensino receberão também caixas destinadas à coleta seletiva de resíduos secos. Estimativa do Semasa é de que pelo menos 25% do lixo que vai para o aterro diariamente poderia ser reciclado. “É uma mudança de hábito. E nada melhor do que começar pelas crianças, para que elas sejam multiplicadoras em casa”, observa o diretor do departamento de resíduos sólidos do Semasa.




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