O valor, explicou Maria Inês, foi obtido a partir das demandas por cursos de requalificaçao apresentadas pelos diversos grupos de trabalho da Câmara. "O consenso a que se chegou é que esse é o montante necessário para atender às necessidades da regiao. Assim que tivermos a resposta do secretário, vamos decidir o que fazer, na próxima reuniao da Executiva, dia 31", acrescentou a coordenadora.
Segundo Maria Inês, o esforço da Câmara será para conseguir os R$ 6 milhoes, mas, caso Barelli ofereça um valor menor, o debate será em torno de como será empregada a verba. "A prioridade é o Projeto Alquimia, que, sozinho, precisará de R$ 3 milhoes este ano para formar uma turma e meia (cerca de 1,8 mil trabalhadores). Porém, como há outras demandas, teremos de discutir como distribuir os recursos.
O Alquimia é o que está mais avançado no governo do Estado, tendo projeto encaminhado, recursos materiais, pessoais e financeiros delineados e chancela do Sindicatos dos Químicos do ABC, das empresas do Pólo Petroquímico de Capuava, da Abiplast (Associaçao Brasileira da Indústria de Plásticos), além de parceiros definidos - o Colégio Clóvis Bevilácqua, o Senai Mário Amato e o Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
Na reuniao da Executiva, segundo Maria Inês, os integrantes dos grupos de trabalho que elaboram propostas para o desenvolvimento do turismo regional, para a cadeia moveleira e da atividade comercial apresentaram também necessidades de verba para tocar projetos de requalificaçao. "Eles têm de encaminhar projetos detalhados para podermos pedir a verba", disse a prefeita.
No acordo assinado com o governo do Estado em novembro de 1997, a Câmara Regional apontava a necessidade de qualificar e requalificar 235 mil trabalhadores em cinco anos, para os quais deveriam ser destinados cerca de R$ 39 milhoes. Neste ano, Sao Paulo contará com apenas R$ 29 milhoes para atender a todo o Estado.
A mobilizaçao em favor da permanência da Divisao Regional Grande Sao Paulo do Sebrae na regiao continua. Na reuniao da Executiva ontem, foi decidido que a coordenadora Maria Inês entre em contato com o superintendente do órgao, Fernando Leça, para obter uma posiçao oficial sobre o assunto. "Há controvérsias sobre se o fato é verdadeiro, por isso vou ligar para o Leça para checar. Dependendo do que ele responder, podemos até agendar uma visita oficial", disse a prefeita.
Segundo Maria Inês, até agora a Câmara Regional, o Consórcio Intermunicipal e a Agência de Desenvolvimento Econômico - que enviaram moçoes e ofícios a Leça pedindo a permanência da divisao na regiao nao tiveram retorno. "Nem por escrito nem oral", disse.
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