Política Titulo Diadema
Cúpula quer Regina como candidata a vereadora em 2016

Alto escalão do Executivo visa explorar recall de votos da ex-deputada estadual

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
25/11/2014 | 07:00
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Ricardo Trida/DGABC


O sonho da alta cúpula da Prefeitura de Diadema é ter a ex-deputada estadual Regina Gonçalves (PV) como candidata a vereadora na eleição de 2016. O grupo objetiva explorar o recall de votos da ex-parlamentar – 58.009 adesões – para a construção de expressiva bancada de parlamentares no Legislativo municipal para o próximo mandato (2017-2020), além de impulsionar a campanha de reeleição de Lauro Michels (PV).

Em outubro, a verde fracassou na tentativa de eleição à Assembleia Legislativa, mas aumentou sua votação em relação ao pleito de 2010, quando obteve 37.618 adesões e ficou na primeira suplência. Na cidade, seus votos foram impulsionados, passando de 16.305 para 36.421 (líder em Diadema).

Este é mais um episódio na relação de Regina com o alto escalão do Executivo local, após o término da eleição. No mês passado, menos de uma semana após fechamento das urnas, Lauro a convidou para comandar a Secretaria de Assistência Social e Cidadania, a partir do ano que vem, conversa que não evoluiu. Comenta-se pelos corredores do Paço que esse é o grande desejo do chefe do Executivo, que almeja melhor ligação entre o poder público e entidades.

À época, a ex-parlamentar não descartou publicamente a oferta, entretanto considerou que poderia contribuir politicamente melhor em Pastas como Habitação, Obras e Governo. Ela não retornou aos contatos da equipe do Diário.

HISTÓRICO
De trajetória fiel ao PV, Regina ganhou notoriedade em Diadema na eleição de 1996, quando foi eleita vice-prefeita na chapa encabeçada por Gilson Menezes (PSB) no embate contra o PT, à época representado por José Augusto da Silva Ramos (hoje no PSDB).

Em gestão marcada por muitos problemas administrativos, a verde se isolou e criou gestão particular na Secretaria de Desenvolvimento Econômico. No fim do mandato, se lançou como candidata a prefeita e ficou em quatro lugar.

Dois anos depois, se candidatou à Câmara Federal, novamente sem sucesso. Em 2004, se elegeu vereadora, obtendo 1.902 votos. Quatro anos depois foi reeleita, angariando 2.989 adesões. Interrompeu a legislatura em 2010, quando assumiu mandato de deputada estadual.  




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