Diretor e presidente do conselho deliberativo da Fenabrave (Federação Nacional dos Revendedores de Veículos Automotores), Sérgio Reze, afirmou ontem que ainda não tem segurança para apostar num mercado de 3 milhões de unidades em 2009. "Acho que, com os números que temos atualmente, ainda é cedo para cravar este número", disse. "Mas é fato que o consumidor hoje está muito mais confiante."
Segundo a Fenabrave, as vendas nos sete primeiros meses deste ano acumularam 1,735 milhão de unidades, crescimento de 2,34% sobre a 1,695 milhão de veículos comercializados no mesmo período do ano passado.
Este resultado coloca o Brasil no seleto clube dos cinco países que conseguiram obter taxas de crescimento no 1º semestre deste ano, além de China, Alemanha, Índia e Turquia. Estes cinco países também integram o ranking dos 19 principais mercados internos de automóveis e comerciais leves.
A China, com alta de 24,3%, Alemanha (22,6%), Brasil (4,2%), Índia (1,9%) e Turquia (3,7%) foram as nações que conseguiram salvar seus mercados internos, no 1º semestre deste ano em relação a igual período do ano passado.
"O Brasil reagiu na hora certa e vai surpreender ainda mais até o final do ano", afirmou Luiz Carlos Augusto, diretor de vendas e marketing, da Jato Dynamics do Brasil, responsável por levantamentos estatísticos do setor automobilístico em mais de 130 países.
"Acredito que o Brasil vai superar vendas internas de 3 milhões de unidades neste ano", afirmou Augusto.
Do ranking de 19 países, 14 amargaram queda em seus mercados internos. A Rússia reduziu 50% os emplacamentos, seguido por Espanha (39,8%), México (37,8%), EUA (35,1%), Grã-Bretanha (28,2%), Países Baixos (28%), Japão (21,3%), Canadá (18,5%), Bélgica (17,7%), Austrália (15,9%), Itália (12,3%), Malásia (9,3%), França (4,1%) e Coreia do Sul (0,2%).
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