Os pilotos eram Gilles Villeneuve e Didier Pironi. Bons, rápidos, populares, impetuosos. Mesmo assim, a Ferrari começou a temporada de 1981 mal. Muito mal. Nas três primeiras corridas do ano, seis quebras.

Foi só na quarta corrida daquele ano que o time respirou, em Imola. Pironi terminou em quinto, porém, fazendo os primeiros pontinhos da equipe vermelha na temporada.

De lá para cá, nunca mais a Ferrari ficou sem pontos nas três primeiras etapas de um Mundial. Até ontem. Como já acontecera na Austrália e na Malásia, os italianos deram mais um vexame. Kimi Raikkönen terminou a corrida em décimo se arrastando com um carro que perdia potência quando ficava atrás de outro competidor.

Massa, que amargou a 13ª posição no grid, vinha bem. Chegou a ficar em terceiro, mas quando o safety-car entrou na pista pela segunda vez, seu motor apagou sozinho.

Se não pontuar de novo no Bahrein, a Ferrari vai bater um recorde negativo. Nunca em suas 60 participações em Mundiais começou o campeonato com quatro provas no zero.

"Nossos torcedores não podem desistir, o campeonato é longo", tentou contemporizar Massa. "O time está unido e com vontade de mudar as coisas para sairmos dessa situação", continuou, com discurso futebolístico de time ameaçado pelo rebaixamento.