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Flávio Rstom é o preferido para assumir o PTB de São Caetano

Legenda está sem comandante desde saída de Anhê; Para Auricchio, vereador é favorito ao posto

Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
31/12/2013 | 07:00
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Andréa Iseki/DGABC


O comando do PTB de São Caetano deve ficar com o vereador Flávio Rstom, segundo o ex-prefeito e atual secretário paulista de Esporte, Lazer e Juventude, José Auricchio Júnior (PTB). A sigla está sem comandante desde que o ex-assessor do petebista Altevir Anhê entregou carta de desfiliação para resolver problemas pessoais.

Com a lacuna, a dupla de vereadores do PTB – Rstom e Gersio Sartori – retomou antiga reivindicação de que o comando da sigla deveria ficar com um dos parlamentares. “Os vereadores são experientes. O Flávio é quem está se mostrando com mais disponibilidade de assumir a presidência. Acho que é bom compartilhar com eles, porque eles têm história rica e bonita. Podem contribuir na reestruturação do partido na busca por forças e gente nova”, afirmou Auricchio.

O ex-prefeito também adiantou que o mandatário do PTB paulista, o deputado estadual Campos Machado, está ciente da movimentação. “O Campos é um democrata. Está de acordo. Eu também me dou muito bem com os vereadores, não teremos problemas”, confirmou o petebista.

Auricchio esteve à frente do partido em 2012, entretanto, descartou a possibilidade de retomar o posto. “Não tenho esse desejo. Já dei a minha contribuição partidária. É uma função que dá trabalho e eu, como secretário estadual, tenho agenda recheada de viagens. Não daria para casar a agenda”, comentou.

Depois de a sigla ter assistido ao rompimento de 30 anos ininterruptos de administrações petebistas à frente do Palácio da Cerâmica com a derrota da ex-prefeiturável Regina Maura Zetone (sem partido), a legenda passa por processo de esvaziamento. O caso mais emblemático foram as saídas dos vereadores Paulo Bottura e Jorge Salgado para o recém-criado Pros. Adversário político de Auricchio, o prefeito Paulo Pinheiro (PMDB) aprovou a troca dos parlamentares.

“O partido foi o que mais cresceu nos últimos tempos e naturalmente que com a perda da administração ele vai esvaziar. É um processo natural”. minimizou Auricchio.




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