Bashir Ahmed, que afirmou ter sido enviado por Alá para transformar a sociedade, foi condenado esta quarta-feira pelo tribunal de Bahawalnagar, sul da província de Pendjab (400 km ao sul de Islamabad).
Segundo a ata de acusação, o autoproclamado profeta pagava aos habitantes locais para participarem de suas orações, em um povoado dessa região próxima à fronteira com a Índia, provocando assim a indignação de alguns muçulmanos que o denunciaram à polícia.
Sua família alegou que ele sofria de problemas psicológicos, mas um exame posterior atestou que o suposto profeta goza de boa saúde mental. Ahmed tem agora uma semana para apelar da sentença e também foi condenado a pagar 100 mil rúpias (US$ 1,6 mil dólares) de multa.
Um blasfemo é condenado à pena de morte segundo as leis da República Islâmica do Paquistão. No entanto, desde a criação do país, em 1947, não houve qualquer condenação à morte por blasfêmia.
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