Economia Titulo
Todos contra a CPMF?
07/08/2007 | 07:02
Compartilhar notícia


O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, uma das principais lideranças do movimento contra a prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), disse segunda-feira que a oposição do setor privado contra o tributo não significa contrariedade sobre projetos sociais ou de saúde.

Na verdade, afirmou o empresário, esses programas podem continuar porque a arrecadação do Tesouro Nacional deve ter um aumento de R$ 50 bilhões no ano que vem. “Por quê, então, não se elimina a CPMF?” questionou ele, durante seu pronunciamento na cerimônia que lançou a Frente Estadual de Vereadores Contra a CPMF.

Skaf destacou que essa não é uma discussão de empresários e de oposição contra o governo, mas uma luta de toda a sociedade e apartidária. “A sociedade não pode continuar aceitando tudo”, afirmou, ressaltando ser possível desonerar a sociedade com gastos mínimos e resultados máximos por parte do governo.

O presidente da Fiesp também ressaltou que entre as pessoas que sabem o que é a CPMF, 100% querem o fim do tributo. “Precisamos agir rápido, porque o projeto do governo deve ir à pauta ainda neste mês”, finalizou.

Assinaturas - Desde o final de julho, em frente ao prédio da Fiesp, em São Paulo, estão disponíveis quatro computadores ligados ao site www.contracpmf.com.br, que recolhe assinaturas para serem levadas ao Congresso Nacional, na tentativa de impedir a criação de uma nova lei para o tributo.

Desde que foi lançado até o início da tarde de segunda-feira, o movimento já alcançou 453 mil assinaturas. A previsão é que esse número chegue a 1 milhão nos próximos dias.

O site ficará no ar até a véspera do dia em que o abaixo-assinado for levado ao Congresso Nacional, em data ainda não definida. A Força Sindical, uma das entidades a entoar o coro pelo fim da contribuição, anunciou durante o evento que vai canalizar sua atuação para a redução da alíquota do tributo e não pela sua extinção.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;