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Suzane deixa presídio de Santana e é transferida para Rio Claro
Do Diário OnLine
Com Agências
15/04/2006 | 17:26
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Após ser transferida da penitenciária Feminina de Santana, Zona Norte de São Paulo, onde ficou detida de terça até sexta-feira, Suzane von Richthofen teria sido levada para o Centro de Ressocialização de Rio Claro (175 quilômetros de São Paulo), presídio onde ficou presa de novembro de 2003 a junho de 2005.

A SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) não confirma as informações por questões de segurança e informou apenas que Suzane ficará em uma das 10 unidades prisionais femininas do Estado de São Paulo.

Prisão - O pedido de prisão contra a ex-universitária foi movido pelo promotor Roberto Tardelli, que temia que ela fugisse após a má repercussão da entrevista concedida ao Fantástico, da Rede Globo. Ao acatar o pedido, o juiz Richard Chequini argumentou que a prisão de Suzane é necessária para proteger o irmão Andreas. Os dois brigam na Justiça pela herança dos pais assassinados, Marísia e Manfred von Richthofen. Suzane se apresentou à polícia na noite de segunda, por determinação da 1ª Vara do Tribunal do Júri de São Paulo.

O promotor também afirmou que Suzane tentou obter cidadania alemã em 2005, quando conseguiu liberdade provisória. Segundo Tardelli, a ex-estudante não conseguiu a cidadania porque perdeu o prazo para a entrega dos documentos. Caso viajasse para a Alemanha, Suzane não poderia ser extraditada para o Brasil. O consulado alemão não confirma as informações.

Habeas corpus - Na próxima segunda-feira, o advogado dela, Mário Sérgio de Oliveira, deve entrar com um pedido de hábeas corpus (liberdade) no Tribunal de Justiça de São Paulo. Ele acredita que não existe nenhum motivo para a prisão da ex-universitária, já que ela possui endereço fixo, está contribuindo com o processo e não representa uma ameaça ao seu irmão Andréas, como alegou o promotor Roberto Tardelli na segunda-feira, dia em que Suzane foi presa.




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