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Em Diadema, sindicato vai ao MPT contra governo Lauro

Sindema diz que Paço não adota medidas de proteção à saúde de servidores que estão na linha de frente do combate ao coronavírus

Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
27/03/2020 | 00:01
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O Sindema (Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema) comunicou que vai ao MPT (Ministério Público do Trabalho) denunciar o governo do prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), por não adotar medidas de proteção à saúde de servidores que estão na linha de frente do combate ao coronavírus. A entidade reclama de falta de materiais de higiene e equipamentos de proteção.

O sindicato cita uso de máscaras inadequadas; falta de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) em locais onde há casos suspeitos e confirmados com a Covid-19 e de produtos, como sabão, papel toalha e de álcool líquido e gel para a limpeza de ambulâncias. O Sindema alertou que o deficit de materiais atinge trabalhadores do pronto-socorro central (Quarteirão da Saúde); Hospital Municipal, em Piraporinha; e nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) Paineiras e do Eldorado. Além disso, o sindicato cita “falta de protocolo” e adoção de medidas que facilitam o contágio. “(No HM) Não foi feita a instalação de pias para lavagem e higienização das mãos do lado de fora dos quartos (onde estão pacientes em isolamento) e não há local adequado para que trabalhadores possam vestir aventais, luvas e toda a paramentação para evitar a contaminação de acordo com os protocolos. A sala para pacientes graves não tem ventilação”, diz comunicado da entidade.

Questionado, o Paço alegou que as informações “não procedem”. “Todos os materiais considerados essenciais para a área da saúde estão à disposição dos profissionais.” Ontem, porém, o próprio prefeito revelou em vídeo nas redes sociais que 46 profissionais da saúde da cidade estão com suspeitas de contaminação. “Houve aumento de 70% nos casos de profissionais da saúde com sintomas de Covid-19”, disse o verde. 




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