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Novos dias de decisão para Atila
Fábio Martins
05/03/2020 | 00:01
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Depois de o MP (Ministério Público) emitir parecer favorável pela anulação do impeachment do prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), na semana passada, o processo agora está em fase final de tramitação na Justiça da cidade. O andamento do episódio encontra-se concluso para sentença do juiz Rodrigo Soares, da 5ª Vara Cível. Resta saber se o magistrado vai manter posição negativa ao chefe do Executivo – quando rejeitou liminar – e confrontar entendimento do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo). Isso porque, em setembro, a Corte não viu motivos para afastamento do socialista, considerando que a saída de Atila do posto se deu por razões alheias à sua vontade – ele estava preso, na ocasião, no âmbito da Operação Trato Feito.

BASTIDORES

Sem norte
A indefinição de quem será o candidato majoritário do governo Lauro Michels (PV), em Diadema, tem provocado sinais de aflição na base de apoio. Com indicativo de que o deputado estadual Márcio da Farmácia (Podemos) estará fora da disputa, há ainda três nomes no páreo: Regina Gonçalves (PV), Pretinho do Água Santa (DEM) e Marcos Michels (PSB) – todos apresentam algum tipo de resistência a um ou outro. Certas figuras da administração ironizam sobre essa situação, citando que a decisão depende do vento, diante do desolamento. A bancada do partido na Câmara mostra-se sem norte quando questionada em relação ao caso.

Caminhos de Rafael
Vereador de São Bernardo, Rafael Demarchi (Republicanos) é nome cotado na roda de apostas como possível terceira ou quarta via na concorrência ao Paço, na sucessão do prefeito Orlando Morando (PSDB), com avaliação de desgaste do tucanato. Há convite formal para candidatura pelo PSL, sigla que seria o principal caminho visando viabilizar o projeto próprio. Ainda aparecem, contudo, duas possibilidades partidárias, mas com cenário de reeleição à Câmara: PDT, que tende a se aproximar ao ex-prefeito Luiz Marinho (PT), e DEM, legenda com chance de ficar na aliança governista.

Posição de Pinheiro - 1
Prefeito de São Caetano entre 2013 e 2016, Paulo Pinheiro (DEM) entrou em contato com esta coluna para negar, por nota, que esteja repensando sua candidatura ao Paço à eleição de outubro, conforme texto publicado ontem. O democrata reiterou que seu nome continua à disposição. “Confirmo, sim, que avaliações são constantemente realizadas por um grupo político de oposição consciente e responsável, o qual diferentemente do publicado, busca a união de forças opositoras que visem o bem da cidade e com a avaliação de todos os cenários para que sejamos oposição forte, com um projeto eleitoral não em prol de um nome, de um grupo e sim pelo bem e por uma gestão pública responsável e empreendedora em São Caetano.”

Posição de Pinheiro - 2
Paulo Pinheiro reconheceu, por outro lado, possíveis divergências na família em relação a uma nova tentativa de buscar a cadeira máxima do Palácio da Cerâmica – se o democrata entrar na disputa, será a terceira vez no páreo majoritário. “Quanto à discordância familiar frente à minha pré-candidatura ao pleito, afirmo que como todo homem de família respeito a opinião dos membros da minha, assim como os meus familiares sempre respeitaram e apoiaram as minhas decisões”, disse, por nota.

Palestra na Câmara
A Câmara de Santo André recebeu ontem palestra do professor Winallan Junio Lopes da Silva, advogado criminalista e ligado à área eleitoral. Ele proferiu discurso em torno das atualizações das leis eleitorais, prestando informações do tema a “possíveis candidatos à reeleição, seus assessores e também aos servidores administrativos da casa, sobre novas regras e restrições” durante o período do pleito. 




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