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Bel Kutner vive momento família
Nino Sato
Da TV Press
03/10/2008 | 07:08
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Para interpretar a colunista social Amelinha, de A Favorita, Bel Kutner adotou um estilo bem diferente do seu. Cortou o cabelo e deixou as unhas crescerem. "Ela tem um visual de mulher bem tratada, daquelas que não lavam um copo em casa. Não é muito a minha cara", compara a atriz, que tem um jeito mais simples e prefere jeans e camiseta.

Na trama, Amelinha é casada com Gurgel, interpretado por Mário Gomes. Ambos são ambiciosos e não dão atenção aos filhos. Além de colunista, Amelinha trabalha como promoter e vive num mundo de aparências. "Minha personagem é uma péssima mãe, louca e destrambelhada. Mas não é má e tem um certo humor. Não estamos fazendo o ‘drama da criança maltratada'", define.

Filha dos consagrados atores Dina Sfat e Paulo José, Bel gosta quando o público a aborda para falar de seus pais. "Todos são carinhosos em relação a eles. Também costumam dizer para eu parar de fazer pipoca e cozinhar alguma coisa para as crianças da novela", conta, bem-humorada. No momento, Bel prioriza a carreira e a família.

A atriz diz viver um momento em que prefere não cair nas badalações. "Saio com meu marido, mas não fico até tarde. Volto para estudar o texto, ver meu filho e cuidar de acordar cedo no dia seguinte para fazer a feira", conta.

Perfil

Nome: Bel Kutner de Souza.
Nascimento: 27 de maio de 1970, no Rio de Janeiro.
Primeiro trabalho na TV: Scarlet, em Vamp (1991).
Atuação inesquecível: "Foram todas inesquecíveis. Tanto para o lado bom, quanto para o ruim. Fiz coisas muito legais, mas também já fiz cada porcaria. Tem algumas cenas de trabalhos passados que eu vejo hoje em dia e penso: nossa, cometi um erro primário."
Ao que gosta de assistir: "A Favorita. Também tento ver as outras novelas quando posso."
Ao que nunca assistiria: "Telejornais. Me deprimem em cinco segundos."
O que falta na TV: "Silêncio."
O que sobra na TV: "Informação."
Ator favorito: Paulo José.
Atriz favorita: Dina Sfat.
Com quem gostaria de contracenar: "Contracenei com muita gente bacana. Tive muita sorte. Queria contracenar com a Renata Sorrah."
Se não fosse atriz, seria: Agrônoma ou veterinária.
Novela: A Favorita.
Melhor canção de trilha sonora: "Alegria, Alegria, de Caetano Veloso, tema de abertura da novela Sem Lenço, Sem Documento.
Melhor abertura de novela: "Pé na Jaca. Meu filho adora, assistimos diariamente no YouTube. A música é ótima, os desenhos são legais e tem bichinhos."
Um vilão marcante: Zeca Diabo, de Lima Duarte, em O Bem-Amado.
Papel que mais trouxe retorno do público: Scarlet, em Vamp.
Melhor bordão: "Gosto de todos do Chico Anysio."
Novela que gostaria que fosse reprisada: Dancin' Days, de Gilberto Braga.
Par romântico inesquecível: Lucélia Santos e Mário Gomes em Vereda Tropical.
Filme: Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade.
Livro: Comer, Rezar, Amar, de Elizabeth Gilbert.
Um vexame: "Uma vez, no Baixo Leblon, estava saindo do carro quando meu pé ficou preso e eu caí na calçada quase em cima de um mendigo. Me ralei toda. Fiquei sangrando e rindo no chão por meia hora."
Uma mania: "Pesquisar na internet sobre cake design."
Medo: "Da violência."
Projeto: "Levar meu filho para o campo para ver vacas."




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