Sobraram cadeiras na manhã de segunda-feira durante reunião entre o prefeito interino de Mauá, Diniz Lopes (PL), e os síndicos do residencial Barão de Mauá. Em protesto contra a “inércia” da administração municipal diante do caso, cinco dos nove líderes não compareceram ao encontro. O boicote se deve ao fato de a Prefeitura ainda não ter se posicionado a respeito do estudo técnico elaborado em 2004 pela Secretaria Nacional de Vigilância em Saúde.

Por conta dos riscos apresentados pelo terreno no qual os prédios foram construídos (antigo lixão industrial contaminado por dezenas de substâncias tóxicas), o documento do governo federal recomenda a desocupação de 1.024 dos 1.760 apartamentos do conjunto. Procurada, a Prefeitura de Mauá não se pronunciou sobre o fato até o fechamento desta edição.