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Mustafá nega notas frias no Verdão
21/10/2008 | 07:12
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O ex-presidente Mustafá Contursi classificou como "caluniosas"as acusações de que tenha existido um esquema de notas frias no Palmeiras entre 2001 e 2004, os últimos anos de sua gestão, que durou 12 anos. O caso está sendo investigado pelo Ministério Público.

Mustafá diz que já prestou depoimento - "uma conversa rápida" - e que está à disposição das autoridades para prestar novos esclarecimentos. "Já dissecaram minha vida uma vez. Pegaram a declaração de imposto de renda e questionaram até gastos de R$ 400. Não encontraram nenhuma irregularidade e, no final, me deram um atestado de idoneidade."

As denúncias foram feitas por Carlos Kamal, ex-supervisor do departamento de vôlei do clube. Outros dois ex-funcionários, mantidos no anonimato, teriam confirmado tudo. "Este cidadão (Kamal) moveu ação trabalhista contra o clube. Pediu R$ 4,5 milhões e ganhou R$ 380 mil. Não duvido que os outros dois também não tenham ações trabalhistas contra o clube."

Mustafá diz não ter dúvidas de que a exposição desse inquérito, que existe desde 2004, veio à tona agora por motivos políticos. Na próxima segunda-feira, será votada pelo Conselho Deliberativo a proposta de Affonso Della Monica de reforma do estatuto do clube. Se passar, Della Monica fica no cargo até dezembro de 2009, e não até janeiro, como está programado.

Mustafá é contra e tem grupo de seguidores que também votará "não" à proposta.




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