Política Titulo Na largada
Variáveis são favoráveis ao Doria, avalia Morando
Fabio Martins
16/08/2018 | 06:44
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Denis Maciel/DGABC


No dia da largada oficial das campanhas, o integrante do núcleo duro da empreitada do ex-prefeito paulistano João Doria (PSDB) a governador de São Paulo, o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), avaliou que, “apesar da dificuldade de todo processo eleitoral”, as variáveis do pleito são “muito favoráveis” ao postulante tucano.

“Diferentemente de 2014, o PSDB governa ou tem aliados em mais de 50% do eleitorado. Na última eleição, havia o chamado cinturão vermelho (em alusão ao petismo) no Grande ABC, não tínhamos a Capital, além de outras cidades do Interior. O partido avançou em número de prefeituras. É fator diferente.”

Na região, o PSDB venceu em quatro cidades, incluindo Santo André, São Bernardo e São Caetano. Mesmo com a renúncia de Doria da prefeitura da Capital, a gestão está nas mãos do tucano Bruno Covas. De acordo com levantamento, o tucanato governa diretamente desde 2016 para 14,5 milhões de pessoas na Região Metropolitana de São Paulo. “Há uma articulação e temos muitos prefeitos ao nosso lado, como de Araçatuba, Ribeirão Preto, Marília, todos mergulhados na campanha do Doria. No Litoral, há reforço de Santos, do PSDB, Cubatão, Peruíbe. Além disso, a passagem do bastão para o Bruno, sem traumas e com boa aceitação é importante”, emendou Morando.

O prefeito de São Bernardo pontuou que outro quesito “é a qualidade do candidato”. “O Skaf é nome do (Michel) Temer. Teremos o maior tempo de TV, e o Doria é figura que veio da TV e tem propostas. Isso vai ajudar bastante.” O último levantamento do Ibope, divulgado no começo deste mês, aponta empate técnico entre Doria e Paulo Skaf (MDB). Enquanto o emedebista aparece com 22%, o tucano tem 21%. O atual governador Márcio França (PSB) tem 3%, empatado com o quadro do PT, Luiz Marinho, ex-chefe do Executivo são-bernardense. Haverá hoje o primeiro debate entre os candidatos na Band.

Em relação à concorrência presidencial, Morando considera que o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) construiu capilaridade para “ganhar e governar o País, sem o loteamento feito pelo PT sem qualquer critério técnico”. O PSDB alcançou o segundo turno nas quatro últimas eleições, mas saiu derrotado para o petismo. “Agora é diferente. Sabemos a armadilha e a bomba deixada pelo PT ao Brasil, de maior deficit, recessão, desemprego, descontrole fiscal, o que nos levou a grande caos”, disse. “Desta vez, o Geraldo (Alckmin) entra como favorito, com chance de passar para o segundo turno em primeiro colocado.” 




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