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Apoio a França não é tão certo em Mauá
Por Raphael Rocha
02/06/2018 | 07:00
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Antes de ser preso na esteira da Operação Prato Feito, da PF (Polícia Federal), o prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), atuava também como o coordenador regional da pré-campanha à reeleição do governador paulista, Márcio França (PSB). Constantemente participava de reuniões estratégicas da pré-candidatura e conseguiu até fazer com que o prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão, aderisse ao projeto – tanto que Maranhão foi expulso do PSDB. Com Atila detido, os rumos do governo de Mauá podem mudar. Isso porque o ex-prefeito Leonel Damo, marido da atual prefeita em exercício da cidade, Alaíde Damo (MDB), tem falado a aliados que um apoio ao ex-prefeito paulistano João Doria (PSDB) não pode ser descartado. O que se comenta é que Leonel vê dificuldades na decolagem da campanha de França e que Paulo Skaf, pré-candidato do MDB, também patinará.

Desconfiança
Apesar das dificuldades, o presidente da Câmara de Mauá, Admir Jacomussi (PRP), tem reafirmado que será candidato a deputado estadual – ao Diário, afirmou que a chance de estar nas urnas é de 90%. Porém, tem enfrentado resistência de lideranças que, até a prisão do filho, Atila Jacomussi (PSB), estavam engajadas no projeto. Alguns vereadores querem jogar para próximo da convenção a confirmação do apoio, até para ter certeza se Admir será mesmo candidato.

Peregrinação
O prefeito de Ribeirão Pires, Adler Kiko Teixeira (PSB), mais uma vez foi para Brasília em busca de recursos para a cidade. Ele bateu na porta dos ministérios das Cidades e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, com o deputado federal Walter Ihoshi (PSD). Esteve acompanhado de seu secretário de Obras, Taka Yamauchi (PSD).

Projeção
A coordenação da pré-campanha à reeleição do governador de São Paulo, Márcio França (PSB), encaminhou a coligação proporcional na eleição para a Assembleia Legislativa: PSB-PPS-PV-PSC. Com essa parceria, a estimativa é eleger cerca de 40 deputados estaduais e, desse jeito, superar a bancada do PSDB no Legislativo paulista.

Sem digestão
A projeção eleitoral feita pelo ex-prefeito Carlos Grana (PT) ainda rende no PT de Santo André. O ex-chefe do Executivo acredita que o petista Luiz Turco e o tucano Professor Minhoca conseguirão vagas na Assembleia Legislativa. A avaliação incomodou bastante a vereadora Bete Siraque (PT), que apoiará o marido, o ex-deputado Vanderlei Siraque (PCdoB), em outubro.

Eclético
Vereador de São Bernardo, Joilson Santos (PT) já declarou que vai apoiar a tentativa de reeleição de Luiz Fernando Teixeira (PT) como deputado estadual. Porém, evita falar para quem vai seu voto na corrida a deputado federal, apesar de Luiz Fernando ter Ana do Carmo (PT) como dobrada oficial. Muita gente no petismo vê com desconfiança conversas que pessoas próximas a Joilson fazem com o deputado federal Alex Manente (PPS).

Baixo quórum
Mais uma vez o quórum de vereadores em uma audiência pública sobre finanças da Prefeitura de Santo André foi quase mínimo. Evento para debater o balanço fiscal do primeiro quadrimestre, na Câmara, contou com a presença dos vereadores Fábio Lopes (PSB) e Professor Minhoca (PSDB). No ano passado, atividade de debate da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) contou apenas com um parlamentar. 




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