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Escritora trans participa de bate-papo no Sesc

Amara Moira é a convidada de domingo do projeto ‘Heroínas Reais’ no Ipiranga

Marcela Munhoz
16/03/2018 | 07:00
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Divulgação


 “A vida inteira me disseram que era homem.” Assim, Amara Moira, 32 anos, costuma começar as palestras ou debates que participa pelo País afora. E ela continua: “Me defino como travesti, feminista, bissexual e escritora”. Referência nas discussões sobre gênero, é a convidada da vez do projeto Heroínas Reais, idealizado pelo Sesc Ipiranga, em São Paulo.

No domingo, a partir das 15h, ela estará no local para falar sobre o tema e também sobre o seu livro E Se Eu Fosse Puta (Hoo Editora, 151 págs., R$ 34, em média), lançado em 2016, no qual conta suas experiências na prostituição, relatando sua transição, vivências e o relacionamento com seu corpo, gênero e clientes. Ela participou também do Vidas Trans: A Coragem de Existir (2017), junto a João W. Nery, Márcia Rocha e T. Brant.

Amara, que acredita que a literatura ajuda no processo de transformação social, é graduada em Letras. Antes da transição, deu aulas em colégio particular em Campinas, cidade onde nasceu. Foi lá onde conquistou grande feito: é considerada a primeira personalidade transexual a defender doutorado na Unicamp utilizando nome social. Foi convidada para participar do Heroínas Reais, segundo os organizadores, porque a ideia é discutir o protagonismo das mulheres reais, com todos os defeitos e desafios que enfrentam.

Heroínas Reais – Bate-papo. No Sesc Ipiranga – Rua Bom Pastor, 822, em São Paulo. Domingo, às 15h. Grátis.




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