Depois de sinalizar pela rejeição, até bancada de oposição autoriza extensão de contrato
Apesar da polêmica nos bastidores, a Câmara de Diadema aprovou por unanimidade ontem projeto de lei que autoriza a Prefeitura a estender o contrato com a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), ligada à Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). A parceria de cooperação na área da Saúde existe desde 2007, ainda na gestão de José de Filippi Júnior (PT), e é aditada desde então.
Havia na bancada de oposição resistência com relação ao texto, uma vez que o prefeito reeleito, Lauro Michels (PV), disse na campanha que iria encerrar o convênio com a SPDM, citando má qualidade do serviço prestado. Porém, os blocos de PT e PRB, que ameaçavam rejeitar a propositura, aprovaram o texto.
A polêmica de ontem ficou por conta de outro projeto: o de reajuste da CIP (Contribuição de Iluminação Pública), conhecida como taxa da luz. Lauro queria majorar em 25% o tributo – em média de R$ 4 e emitido na conta aos moradores. Sem consenso, o governo aceitou emenda para reduzir o percentual para 10%.
HOMENAGENS
A última sessão da legislatura ficou marcada por homenagens aos vereadores que não retornam em 2017, entre eles veteranos na política diademense.
Cida Ferreira (PMDB), Milton Capel (PV) e José Dourado (PSDB) – presidente da Casa – não seguraram as lágrimas ao comentar sobre o trabalho executado no Legislativo e sobre a saída da Casa. Capel, por exemplo, está há nove mandatos como vereador e dará lugar ao filho, Rodrigo, eleito em outubro.
Cida se candidatou como vice na chapa de Vaguinho do Conselho (PRB). Ela estava no sétimo mandato e herdou espólio político do marido, Jorge Ferreira. Dourado não conquistou a reeleição. Outro que deixa a Casa é Manoel Eduardo Marinho, o Maninho, que foi prefeiturável pelo PT e saiu derrotado do pleito.
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