Eduardo Pires se preparou para interpretar Vicente, em Luz do Sol, da Record, como um rapaz apaixonado pela irmã adotiva. Mas o público não gostou. Por isso, a relação quase incestuosa sumiu da trama e a autora Ana Maria Moretzsohn tornou o personagem o mais novo integrante do núcleo cômico do folhetim.

“Acabei trabalhando tanto a parte densa quanto esse clima mais leve e divertido. Acho que estou me saindo bem”, gaba-se.

Como não tem contrato com a emissora, pensa em se dedicar a estudar textos de Nelson Rodrigues para montar um espetáculo em 2008.

“É um plano despretensioso, mas que pode dar muito certo. Fiz dois personagens bons em Sinhá Moça e Luz do Sol. Está na hora de descansar a imagem na TV”, reflete.

Admirador de William Shakespeare, diz que o papel mais gostaria de interpretar é Hamlet. “Mas ainda não estou preparado, tenho essa consciência”.

Nome Completo: Eduardo Pires de Lima Rebello.

Nascimento: 9 de junho de 1980, no Rio de Janeiro.

Primeiro trabalho na TV: Participação como um “playboy” em Carga Pesada.

Sua atuação inesquecível: O Baby, do espetáculo Pode Ser Que Seja Só o Leiteiro Lá Fora.

Interpretação memorável: Marco Nanini na peça Um Círculo de Rins e Fígados.

Momento marcante na carreira: “Fazer o filme Cazuza - O Tempo Não Pára”.

A que gosta de assistir na TV: Recorte Cultural e Programa do Jô.

A que nunca assistiria na TV: Programas de auditório. “Acho chatos demais”.

Ator favorito: Matheus Nachtergaelle.

Atriz predileta: Guta Stresser.

Se não fosse ator: “Seria músico”.

Novela predileta: Roque Santeiro.

Cena inesquecível na TV: “O beijo dos gays da novela América. Falaram tanto da cena e não exibiram. Isso ninguém vai esquecer”.

Papel que mais teve retorno do público: Zé Coutinho, de Sinhá Moça.

Filme preferido: Amarelo Manga

Livro de cabeceira: Arthur Rimbaud – Poesia Completa

Uma mania: Comprar DVDs.