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Mauá vai cobrar Estado por obras e serviços em prédios públicos
Sergio Kapustan
Do Diário do Grande ABC
16/01/2006 | 08:19
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Para abater a dívida com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), de R$ 650 milhões, a Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) quer receber por serviços e obras executados pela Prefeitura em prédios do Estado, como escolas. Segundo estudo preliminar, o governo estadual deve ao município R$ 5 milhões. A informação foi confirmada neste domingo pelo superintendente da autarquia municipal, José Carlos Orosco. “Queremos trocar dívida por dívida”, acrescenta.

Sama e Sabesp se reúnem nesta terça, no gabinete do prefeito Leonel Damo (PV), para discutir o valor da dívida. De acordo com Orosco, a Prefeitura quer reduzir o valor da dívida – que representa dois orçamentos do município – para diminuir o valor da tarifa de água cobrada da população. O superintendente vai apresentar novos números na reunião.

Em setembro do ano passado, por decisão da Justiça, em favor da Sabesp, o metro cúbico de água no atacado aumentou de R$ 0,39 para R$ 0,65, provocando um reajuste de 49,18% na tarifa, a partir deste mês.

A dívida da Sama com a Sabesp é referente ao consumo de água, serviços de manutenção e equipamentos. A companhia estadual poderia reassumir a Sama porque o município não tem condições financeiras para quitar o débito, segundo informação do prefeito. Damo, no entanto, diz que a negociação é pouco provável.

 



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