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Ribeirão estuda três terrenos para nova Câmara

Prédio precisa ser construído até janeiro de 2013, quando número de cadeiras no Legislativo passará de 11 para 17

Cynthia Tavares
Especial para o Diário
26/02/2011 | 07:08
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A Prefeitura de Ribeirão Pires estuda três terrenos para definir local que abrigará sede da nova Câmara. O empreendimento é necessário, pois a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos vereadores aumentou de 11 para 17 o número de cadeiras no Legislativo, a partir de 2013.

O prefeito Clóvis Volpi (PV) tem pressa para resolver a questão. "Quero comprar este terreno logo. Temos que fazer isso o mais rápido possível", afirmou. Quem empenhará toda verba necessária para compra e construção será o Executivo. "A Câmara não tem investimento para realizar obra deste tipo", avaliou Volpi.

Neste ano, o Legislativo trabalha com 4,08% do Orçamento municipal, ou seja, cerca de R$ 5,1 milhões. "Não temos condições. Por isso, usaremos a boa convivência e relacionamento com o prefeito para viabilizar isso. Estamos conversando", disse o presidente da Câmara, Gerson Constantino (PV).

Os terrenos que despertaram interesse são particulares, portanto ainda precisam ser comprados pelo Executivo. "A Prefeitura não tem áreas grandes para abrigar o novo prédio da Câmara, por isso estamos buscando terrenos para serem desapropriados", pontuou Volpi. O valor, em média, das áreas é de R$ 2 milhões.

O primeiro terreno fica na Rua Padre Marcos Simone, onde antes funcionava a concessionária de carros Ripivel. Com objetivo de contemplar o Centro Alto, área da antiga Syporex é estudada. Por conta da proximidade com a Prefeitura, o estacionamento entre a Rua Miguel Prisco e Avenida Brasil também disputa atenção. "Queremos lugar que tenha bastante espaço para construção e que esteja disponível para compra", destacou Constantino.

Para o verde, o novo prédio não é questão de "vaidade". "Nosso espaço atualmente é acanhado e sem mordomia", analisou. O prédio onde as sessões são realizadas fica separado da parte administrativa, localizada em cima do cartório de notas da cidade. A repartição é alugada e custa R$ 3.200 mensais aos cofres públicos. "Temos que evoluir, pois estamos passando por transformações. Com esse novo prédio conseguiríamos modernizar muitas coisas", completou o presidente.

A ideia de construir sede para o Legislativo vem desde o tempo que Edson Savietto, o Banha (PDT), presidia a Casa. "Na época a Prefeitura não estava passando por boa fase financeira. O acordo era que o Executivo construísse o prédio. Por isso a pauta ficou para depois, pois assim como hoje, não tínhamos recurso para arcar com a construção", relembrou o vereador.




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