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Ângela Vieira: mais uma vez chiquérrima
Márcio Maio
Da TV Press
18/10/2007 | 07:05
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Ângela Vieira não esperava ser escalada em cima da hora para interpretar a ricaça Diva na nova temporada de Malhação. Mas, assim que foi solicitada, não teve problemas em, de uma hora para outra, começar a gravar o folhetim adolescente. “Já trabalhei com esse público antes. Acho o máximo estar com 55 anos e entrar em uma trama feita para jovens. Pena que eu não tenha muitas cenas com esse núcleo”, explica.

Apesar de nunca ter participado de Malhação, você já trabalhou em obras que abordavam temáticas jovens, como Coração de Estudante. Como é, aos 55 anos, trabalhar para esse público?

ÂNGELA VIEIRA – É diferente do que sempre faço, então isso dá uma motivação a mais para o trabalho. E o mais engraçado é que, apesar de estar em uma trama adolescente e trabalhar rodeada de jovens atores, a Diva, minha personagem, não está diretamente envolvida com eles. Na verdade, trabalho para os jovens, mas não apareço do lado deles. Foi uma surpresa boa, até porque fiquei um bom tempo reservada para Duas Caras e, pouco antes de começar a gravar, fui substituída. Essa novidade veio em uma boa hora.

Por que você não ficou em Duas Caras?

ÂNGELA – Sinceramente, não fiquei muito a par do que realmente aconteceu. O que me informaram foi que algumas alterações na sinopse provocaram a escalação de uma atriz um pouco mais velha para o meu lugar. Essas coisas acontecem, é normal. E, como fiquei reservada, não tinha nenhum outro compromisso na televisão. A equipe do Ricardo Waddington precisou de uma atriz com o meu perfil para Malhação e me chamou de uma hora para outra. Me ligaram e, quatro dias depois, eu estava gravando as primeiras cenas. Mas não fico até o final da temporada, é só uma participação especial de mais ou menos um mês.

Você já sabe o que vai fazer depois dessa participação? A emissora já tem outros planos para você?

ÂNGELA – Ainda não conversaram comigo, mas não estou com tanta pressa para voltar ao ar. Me programei para Duas Caras, então estou envolvida em outros projetos para o ano que vem. Vou montar com o Herson Capri e com o Wolf Maya a peça Adorável Júlia. Mas, como contratada, tenho de estar pronta para entrar onde me quiserem. Só torço para que me consigam um papel diferente. Fiz mulheres chiques. Agora, em Malhação, mais uma vez ganhei uma personagem requintada. Quero interpretar alguém que fale alto, que sente de pernas abertas, enfim, que mostre um lado que a Ângela Vieira tem e que não está aparecendo na TV.

Por que você acha que essa linha de personagens tem se repetido no seu currículo?

ÂNGELA – Essa é uma coisa que me pergunto de vez em quando. As pessoas me enxergam um pouco desse jeito. E acho que quando você fica marcada em um determinado tipo de personagem, as pessoas automaticamente associam sua imagem a outros papéis semelhantes. E quem analisar meu currículo pode ver que nem sempre foi assim.

Existe alguma possibilidade de sua participação em Malhação ser estendida?

ÂNGELA – Não sei como ela vai sair da história, mas acho que a intenção é mesmo tirá-la de cena. Mas, se for preciso, fico com prazer.




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