Dinheiro, caravana e retiro. Vale tudo para tentar salvar o Corinthians do rebaixamento à Série B Brasileiro. O clima é tenso no ambiente. Matemáticos projetam 12 pontos para que o Alvinegro se garanta na Série A. Dos 15 disputados pelo técnico Nelsinho Baptista, o time ganhou cinco pontos – uma vitória, dois empates e duas derrotas.

 Nesta segunda-feira, 12 truculentos seguranças e mais oito policiais protegiam os jogadores em Cumbica. Um deles, mais carrancudo, grudou em Ailton, autor do pênalti que custou a mais recente derrota contra o Náutico. Tudo para evitar agressões.

Importantes conselheiros e até o vice de Futebol Antoine Gebran querem convencer o presidente Andrés Sanchez a oferecer um prêmio especial para evitar a queda. “Posso garantir que não vamos despencar. Não vamos", prometia Gebran, irritado, no desembarque do elenco.

Segundo fontes ligadas ao dirigente, ele está consciente de que de que não adiantaria só a churrascada prometida ao grupo pela possível permanência na elite. Muitos defendem a teoria de que agora o dinheiro seria muito mais estimulante.

O atacante Finazzi lançou um alerta para quem quisesse ouvir. “É claro que corremos riscos. Precisamos vencer o Figueirense (domingo no Pacaembu) e o que vier pela frente. Não podemos pensar nos adversários. Dependemos unicamente da gente”, insistiu o atacante, que suspeita de conspiração, inclusive das arbitragens. “Todos querem nos ver na Segunda Divisão”, supõe o atacante, que não teme eventuais retaliações.