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Motor-Z inicia vendas on-line para aumentar a exposição da marca
Priscila Dal Poggetto
Do Diário do Grande ABC
18/10/2007 | 07:16
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As fabricantes de motos chinesas começam a utilizar a internet como ferramenta de marketing para inserção no mercado nacional. A Motor-Z, do Grupo Zeppini, de São Bernardo, acaba de disponibilizar a venda on-line dos produtos. É a primeira empresa do segmento de duas rodas a adotar o serviço.

O diretor executivo do grupo, Paulo Rogério Fernandez, explica que a empresa fechou um acordo com o Bradesco para garantir a segurança nas operações e, além disso, garantiu aos concessionários uma bonificação a cada venda, para não prejudicar a rede de distribuição.

“Como as vendas são regionalizadas, a bonificação vai para a concessionária da região do cliente que adquiriu o produto pela internet”, comenta. Atualmente, a Motor-Z possui 35 pontos de venda em 12 Estados. De acordo com o plano de expansão da empresa, a meta é ter 100 concessionárias até março de 2008, quando a Motor-Z completará um ano.

A Moto Traxx, subsidiária da chinesa Jialing com fábrica em Manaus, também estuda a possibilidade de entrar no e-commerce.

Segundo o gerente Regional Norte - Nordeste da empresa, Adilso Maia, já foi feita uma solicitação para o departamento de marketing e para a presidência da empresa autorizarem a modalidade de venda. Maia afirma que a probabilidade é positiva.

INSPIRAÇÃO

O pioneirismo da Motor-Z no segmento de motos é inspirado na iniciativa das fabricantes de automóveis. Entretanto, por problemas estruturais e, especialmente, com a rede de vendas, o comércio de automóveis novos pela internet não vingou. Por esse motivo, a Motor-Z decidiu adotar o sistema de bonificação. Até o momento, as líderes de mercado Honda e Yamaha não têm interesse em iniciar vendas pela internet. Segundo a Yamaha, o comércio eletrônico é descartado pela empresa para não entrar em conflito com a rede.

MERCADOCom ou sem vendas, a internet é mais uma ferramenta de marketing para as marcas estrangeiras que chegam no País. O desafio dessas empresas é conquistar a maior faixa do mercado, a popular – que abrange motos de até 250 cc –, para se consolidar. A expectativa para o ano que vem é que as vendas no País superem 1,7 milhão de unidades.



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