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Pré-candidaturas surgem em Santo André
Por Raphael Rocha
26/02/2019 | 06:03
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Está oficialmente aberta a temporada de lançamentos de pré-candidaturas ao Paço de Santo André. Depois de o ex-vereador e ex-secretário de Desenvolvimento Econômico Ailton Lima (PSD) se colocar no jogo, mais duas figuras garantiram que estarão nas urnas em 2020: o médico Léo Kahn e o ex-prefeiturável Nilson Bonome (PRB). Soma-se à dupla o vereador Sargento Lobo (SD), que tem assegurado que estará no páreo. O prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), naturalmente tentará a reeleição, bem como o PT contará com nome próprio no pleito. O período é fértil para esse tipo de movimentação política e, naturalmente, haverá filtro das candidaturas, com fusões de projetos e até lançamento de nomes que não estavam em nenhum radar. 

Resposta

 Citado por esta coluna no sábado, quando participou de reunião com o prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB), o vereador Ubiratan Figueiredo (PR) garantiu que segue firme na oposição ao tucano. “Fui convidado pelo presidente da Câmara (Pio Mielo, MDB), até porque o prefeito veio aonde eu trabalho, na minha casa. Se tivesse de ir ao gabinete dele (Auricchio), não iria. Fui para ouvir, não abri minha boca e saí sem falar nada”, disse. Pessoas que estiveram no encontro relataram que Ubiratan e César Oliva (PR) pareciam entusiasmados com a presença de Auricchio e que teriam acenado para migrar para a base de sustentação. “Não existe essa conversa. A chance de eu apoiá-lo é zero”, assegurou. Indagado sobre o fato de pertencer ao partido do filho do prefeito, o deputado estadual eleito Thiago Auricchio (PR), Ubiratan adicionou: “Com essa situação, a chance de eu apoiar o prefeito é zero mais zero”. Pelas redes sociais, Oliva também negou qualquer aproximação.

Contas 

 As contas com parecer negativo emitido pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) à gestão de 2014 do ex-prefeito Paulo Pinheiro (DEM) chegaram na tarde de ontem na Câmara de São Caetano. A leitura da análise da corte acontece no dia 12 de março, após o Carnaval, durante a sessão do Legislativo. A partir disso, são contados os prazos do trâmite interno. O TCE apontou diversas falhas nas contas do democrata, como falta de planejamento da administração, ausência de metas do governo e falta de transparência. Pinheiro precisa de 13 votos para se salvar. 

Trocas

 O advogado Uriel Aleixo, de São Bernardo, foi exonerado do cargo de diretor jurídico do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. O presidente da entidade e prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), deve alocar gente de sua confiança. Outro servidor desligado do grupo foi Adelmo de Oliveira Meira, que era diretor de programas e projetos. Meira é tesoureiro do PSDB de São Bernardo.

Ouvidoria de Mauá 

 O prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), pediu para retirar projeto de lei que nomeava Wilson Carlos de Campos, o Xoxa, como ouvidor municipal. A proposta havia sido protocolada pela vice-prefeita Alaíde Damo (MDB) durante seu mandato interino. Pelas regras internas, caso Xoxa virasse ouvidor, teria mandato de dois anos e só poderia sair caso renunciasse da função. Xoxa foi chefe de gabinete do ex-prefeito Leonel Damo, marido de Alaíde, e estava à frente da comunicação no mandato interino da emedebista. A administração do socialista não explicou os motivos da retirada da indicação.

Ofício 

 O vereador Chico do Judô (Patriota), de Mauá, encaminhou ofício à mesa diretora para que o corpo jurídico da casa detalhe a situação do prefeito Atila Jacomussi (PSB). Chico diz que o socialista retornou ao cargo, mas que o Legislativo não apreciou nenhum pedido de licença do político – que foi preso no dia 13 de dezembro e solto só neste mês. O parlamentar quer saber se Atila infringiu a LOM (Lei Orgânica do Município), que permite ausência do prefeito por, no máximo, duas semanas.




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