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Candidatos ao comando do Sindserv em Sto.André defendem fim da influência partidária na entidade

Quatro nomes disputam a direção do sindicato dos servidores públicos

Por Felipe Siqueira
Especial para o Diário
21/08/2017 | 06:56
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Anderson Silva/DGABC


 Com eleições marcadas para os dias 11, 12 e 13 de setembro, o pleito para o comando do Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) de Santo André tem quatro candidatos para este pleito e a maioria deles prega a despartidarização da entidade.
O Sindserv está sem direção atualmente. Isso porque a disputa deveria ter ocorrido em setembro do ano passado. Mas, depois de confusão e pleitos frustrados, a instituição ficou sem presidente.
Para o candidato Durval Silva (PDT), o sindicato, nos últimos anos, sofreu com ingerência. “Partidos políticos e pessoas externas (estavam) tendo influência no sindicato, dando direcionamento”, disse.
Também candidato, Douglas Garcia concorda com o fato de retirar a influência de partidos políticos da entidade e afirma que quer o presidencialismo para o funcionamento do sindicato. Hoje, o sistema vigente funciona em formato de colegiado.
Presidente à época e hoje candidato para a cadeira do sindicato, Carlos Pavan (PT), envolvido na briga que, segundo ele mesmo, trouxe consequências negativas à entidade, discorda de Durval e Douglas. “Dentro do sindicato, nunca aconteceu reunião com vereador ou prefeito. Se (o diretor) faz (apoio a candidatos ou partidos) fora do expediente do sindicato (é um direito).”
Na chapa de Durval uma das principais intenções é corrigir a questão da falta de dissídio. Já Douglas, que pensa que a categoria está decepcionada com o que vem sendo feito no sindicato, acredita ser o momento para dar mais assistência à entidade. “Vamos organizar a categoria e fazer com que se interessem pelas lutas nacionais que acontecem. Oferecer mais bens, produtos e serviços, com convênios, acordos, para terem economia ao fim do mês.”
Pavan vai pela mesma linha. “Temos de brigar por uma lei que obrigue a repor a inflação. Ampliar convênios”, pregou.
Roberto da Silva, candidato à presidência, concorda com a questão de independência partidária do Sindserv e vai além. “(É preciso) Independência do sindicato em relação a credos religiosos e do governo”, argumentou. “Nas últimas gestões, tivemos diretoria atrelada com o governo que estava no momento. Foi uma das coisas que mais desgastaram o sindicato perante à categoria”, completou.




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