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Usuários correm risco de ficar sem transporte para Apraespi

Prefeitura informou que deve fazer contratação emergencial

Por Felipe Siqueira
Especial para o Diário
12/08/2017 | 07:00
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A falta de pagamento da Prefeitura de Ribeirão à Torres Transportes, Turismo e Locação coloca em risco o transporte dos usuários da Apraespi. A empresa diz que a partir de segunda-feira vai encerrar o serviço. O Paço garante que não haverá interrupção das atividades.

De acordo com um dos proprietários da empresa, Renato Torres, a gestão do prefeito da cidade, Adler Kiko Teixeira (PSB), não pagou os boletos de junho e julho. Além disso, cinco meses do ano passado também não foram quitados. A dívida da Prefeitura com a empresa soma sete meses. “Eu estou endividado. Tive que demitir funcionários.”

Mãe de um dos alunos da Apraespi que utiliza o transporte terceirizado desde os 9 anos de idade, Gislaine Sampaio, 46, afirmou estar sem saber o que fazer. “Meu filho já chorou. A gente tem um grupo de mães desesperadas.”

A Prefeitura de Ribeirão Pires informou, por meio de nota, que “já iniciou procedimentos para a realização de contratação emergencial de empresa para a prestação do serviço”. “Até que seja efetivada a referida contratação, a Prefeitura dará continuidade ao transporte utilizando frota própria – com o remanejamento temporário de veículos municipais para a referida atividade.”

Para Gislaine, o assunto deve ser tratado com cuidados especiais. “Não dá para colocar qualquer um (para fazer o transporte). Cria um vínculo com as pessoas (responsáveis) Até pegar confiança (demora), e o prefeito não quer saber disso”.  




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