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Pré-candidatos democratas reforçam ataques a Bush
Por da AFP
16/02/2004 | 11:44
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Os pré-candidatos democratas à presidência deixaram de lado neste domingo suas rivalidades num debate pela TV para atacar o presidente George W. Bush, criticando-o por lançar a guerra no Iraque sob falsos argumentos e por fracassar em proteger os postos de trabalho americanos.

O conteúdo do debate, realizado na Universidade de Marquette, em Milwaukee (Wisconsin, ao norte), transmitido para todo o país e provavelmente o último da campanha pelas primárias, mostrou que os pré-candidatos parecem ter tomado consciência de que o senador por Massachusetts John Kerry conseguiu uma vantagem difícil de ser atingida pelos demais e que o inimigo comum é outro.

"Acredito que este presidente se apressou para ir à guerra", disse Kerry, ao comentar a política de Bush e sua guerra contra o terrorismo. "Não acredito que tivesse um plano para ganhar a paz. Não acredito que tenha mantido sua promessa com os Estados Unidos", alfinetou.

O senador pela Carolina do Norte, John Edwards, afirmou, por sua vez, que a honestidade e integridade do presidente estavam em discussão na atual campanha por ter acusado o Iraque de possuir armas de destruição em massa que até hoje não foram encontradas.

"Acho que a integridade e o caráter são temas críticos em qualquer campanha presidencial", insistiu Edwards.

Kerry, 60 anos, venceu até agora em 14 dos 16 estados onde são realizadas as primárias e "caucus" e é considerado favorito para obter a indicação democrata para enfrentar Bush nas eleições de novembro.

Apoio invertido - O ex-governador de Vermont, Howard Dean, recebeu um duro golpe em sua corrida para obter a indicação democrata para disputar a presidência contra o republicano George W. Bush: o diretor de sua campanha anunciou a intenção de colaborar com o atual favorito nas pesquisas, o senador John Kerry.

"Se Howard Dean não vencer nas primárias de Wisconsin, vou oferecer meus serviços a John Kerry", declarou em Milwaukee (Wisconsin, norte) Steven Grossman.

Esta renúncia pode significar para Howard Dean o fim da tentativa de ser presidente, apesar de ter afirmado neste domingo, ao canal Fox, que não está considerando "jogar a toalha".




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