Política Titulo Diadema
Sindema promete pressão para garantir reajuste salarial

Prefeitura não crava pagamento de parcela que está condicionada à alta da arrecadação

Por Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
29/08/2015 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


O Sindema (Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema) vai começar a partir de terça-feira intensa mobilização contra o governo do prefeito Lauro Michels (PV) para garantir reajuste salarial para o funcionalismo.

A categoria iniciou tratativas para campanha após Lauro não aplicar acréscimo de 1,39% nos vencimentos de julho, referentes à parcela de acordo feito em abril para encerrar greve de 13 dias da classe.

Na ocasião, o chefe do Executivo, diante de impasse nas negociações, prometeu acordo em duas etapas: 3,47% (sendo 1% em abril, retroativo, 1% em setembro e 1,47% em dezembro, oferecidos anteriormente) e 4,42%, que estariam condicionados a melhoras nas arrecadações e que seriam pagos em três parcelas (1,39% em julho, 1,39% em novembro e 1,39% em dezembro).

“Não honrou em julho e o funcionalismo ficou desconfiado. Estamos participando das reuniões na Prefeitura e vendo a situação. Porém, há alguns pontos que precisam ser melhores atentados. Por exemplo, não diminuiu o número de funcionários comissionados. E, mesmo diante da crise, os resultados deste ano são melhores do que 2014”, considerou o presidente do Sindema, José Aparecido da Silva, o Neno, que cogita outra paralisação este ano.

Secretário de Finanças do governo Lauro, Francisco José Rocha (PSDB) garantiu que o 1% prometido para setembro será honrado. Entretanto, evitou fazer previsão quanto ao saldo de 4,42%.

“Estou sendo muito transparente nas reuniões com o Sindema. As receitas seguem caindo. Os 3,47% serão pagos, assim como o 13º salário. Agora, o restante do reajuste não posso fazer milagre. Somente se melhorar arrecadação”, pontuou, citando que os maiores recuos ocorreram com ISS (Imposto Sobre Serviços) e ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).




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