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Carros 2 traz humor e ação nas pistas
Por Luís Felipe Soares
Do Diário do Grande ABC
23/06/2011 | 07:00
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Divulgação


O público das animações não tem idade. Apesar de muitos acreditarem que essas produções sejam voltadas apenas para as crianças, os adultos também lotam as sessões. É possível que esses espectadores se divirtam mais nas exibições de "Carros 2", que chega hoje aos cinemas. Repleto de referências ao universo dos automóveis, o segundo capítulo da série aposta na agilidade da mistura entre o humor e a ação, mas deixa de lado questões dramáticas presentes com maior força em outros títulos dos estúdios Pixar.

Um dos principais desafios do filme será tentar manter os ótimos resultados conseguidos pela produtora e a Disney no ano passado com o lançamento de "Toy Story 3". Para isso, os diretores Brad Lewis e John Lasseter (principal mente por trás das criações da empresa) levam os personagens da pequena Radiator Springs para as grandes capitais do mundo.

Ao ser convidado a disputar o Grand Prix Mundial com os melhores corredores do mundo, Relâmpago McQueen segue com seus amigos para países como Japão, Itália, Alemanha e Inglaterra. Apesar de ter sido o protagonista da história anterior, o agora campeão da Copa Pistão cede espaço para que o melhor amigo Mate se destaque.

O caipira acaba sendo confundido com um espião norte-americano e se vê em meio à trama internacional no qual poderoso grupo de carros ‘tranqueiras' não mede esforços para provar ao mundo que não são descartáveis. Para impedir que algo muito ruim aconteça, o guincho terá a ajuda do super agente espião Finn McMissile, versão automobilística de James Bond.

A marca do filme é o universo no qual todos os seres ganham rodas. Quem é fascinado por carros em geral encontra boa diversão na busca por novas referências, como o encontro de diferentes gerações do Fiat 500 em uma vila italiana e o fato de que McMissile é um Aston Martin, modelo que ficou famoso por figurar nas aventuras de 007 nas telas.

As trapalhadas de Mate em sua missão de espionagem lembram outras comédias com a mesma temática, como as confusões de Bill Murray em "O Homem Que Sabia de Menos" (1997). Nada contra a mistura de ação com boas risadas, mas a impressão que fica é de que certas questões idealistas responsáveis por diferenciar a Pixar de suas concorrentes não encontraram espaço. Os fãs do estúdio sentirão falta de sutilezas no desenho animado.




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