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Vendas da Solvay Indupa sobem 23,1%
Por Luciele Velluto
Do Diário do Grande ABC
16/05/2008 | 07:14
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DGABC


As operações da Solvay Indupa no Brasil e na Argentina cresceram 23,1% em vendas e 17,5% no lucro líquido no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Esse bom resultado vem a reforçar os planos da empresa fabricante de produtos químicos de investir US$ 500 milhões nas plantas da América Latina, sendo US$ 350 milhões para a unidade de Santo André.

Segundo o CEO empresa para o Mercosul, Augusto di Donfrancesco, as vendas de PVC subiram 14% impulsionadas pelo setor de construção civil. "O mercado de PVC está explodindo no Brasil. A expansão da construção para moradia e também investimento público em saneamento básico tem contribuído fortemente para o crescimento", explica.

A fabricação de solda caustica é outro segmento que apresentou forte ampliação no País para a multinacional química, com alta de 17% no trimestre.

Para Donfrancesco, os resultados apresentados tanto no Brasil quanto na Argentina reforçam os planos de investimento nas duas plantas e elevar a capacidade produtiva de insumos químicos. "O Brasil importa muito PVC e até por causa disso vamos expandir a produção no País. Hoje, a planta de Santo André é responsável por 65% das operações da Solvay Indupa na América Latina e deve passar a 70% no final de 2008", explica.

Os dados da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química) de abril divulgados quinta-feira reforçam que o País está na posição de importador de produtos químicos. No acumulado do ano, a compra de insumos foi 36,4% superior ao mesmo período de 2007, enquanto as exportações cresceram 8,6% no quadrimestre.

"Isso no preocupa, pois o déficit comercial da indústria química está avançando, principalmente por causa do câmbio desfavorável", conta Renato Enderes, gerente para Assuntos de Comércio Exterior da entidade.

Por segmento, os fertilizantes estão no topo do ranking da importação, com US$ 1,6 bilhão comprados do exterior. Em seguida vem medicamentos para uso humano (US$ 995,7 milhões) e resinas termoplásticas (US$ 920,3 milhões). que inclui PVC e a produção de grande parte da empresas químicas do Grande ABC.




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