O Chile, um dos países que destina maiores recursos à Defesa na América Latina, investirá US$ 2,5 bilhões para renovar seus equipamentos bélicos, num dos mais ambiciosos projetos de renovação de material bélico da história recente do país.
O programa de modernização transformará o Chile, até 2010, no primeiro país da região a possuir Forças Armadas equiparáveis às da OTAN, segundo o Stockholm International Peace Research Institute, o Instituto Internacional de Investigação para a Paz de Estocolmo.
No entanto, o Governo garantiu que não se trata do início de uma corrida armamentista para pôr o Chile na vanguarda da América Latina, mas apenas uma renovação de material obsoleto.
Em sua primeira parte, o programa prevê a aquisição de dois submarinos novos do tipo "Escorpene", a um custo de US$ 500 milhões cada um, e de oito fragatas de segunda mão por US$ 1 bilhão.
Quatro navios foram comprados da Holanda, dois dos quais são anti-aéreos tipo Leander de 3.750 toneladas, recentemente modernizados e com 18 anos de construção.
Para a Força Aérea, o plano prevê 10 caça-bombardeiros F-16 novos da empresa americana Loockhed Martin, a um custo total de US$ 660 milhões.
Entre outras capacidades, os novos aviões - dois dos quais já chegaram ao Chile - alcançam 60 mil pés de altura em dois minutos.
Os modernos caça-bombardeiros se somam aos 18 F-16 usados recentemente adquiridos pela Holanda, a um custo total de US$ 185 milhões.
Para o Exército, o programa considerou a compra de 118 tanques Leopard II da Alemanha por um valor não revelado pelo Ministério da Defesa. Algumas versões da imprensa, no entanto, estimam que o governo gastou US$ 100 milhões.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.