"Isso não significa que está havendo uma pressão inflacionária. Estamos é saindo de um período recorde de deflações muito fortes e voltando a uma situação de mais normalidade", comentou Salomão Quadros, coordenador de análises econômicas da FGV.
Esta foi a segunda vez desde a criação do IGP-M, em 1989, em que foram registradas três deflações consecutivas. Utilizado como indexador nos reajustes das tarifas de energia e dos aluguéis de imóveis, o índice ainda acumula valorização de 5,46% no ano e de 25,25% nos últimos 12 meses.
Entre os grupos que compõem o IGP-M, o Índice de Preços no Atacado (IPA) recuou 0,75% neste mês, contra uma queda de 1,67% em junho. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação positiva de 0,07%, ante uma alta de 0,10% em junho. Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), subiu 0,59%, após uma alta de 0,74%.
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