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Cemitérios recebem reparos para Finados

Espaços do Grande ABC terão missas, violinistas e cultos evangélicos durante todo o dia

Por Yara Ferraz
Do Diário do Grande ABC
31/10/2014 | 07:00
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Claudinei Plaza/DGABC


As prefeituras da região fazem os últimos ajustes nos cemitérios para acolher aqueles que visitarão seus mortos no domingo, Dia de Finados. As necrópoles estão recebendo serviços de manutenção durante toda a semana.

Em Santo André, todas as necrópoles terão missas abertas. No Cristo Redentor, na Vila Pires, haverá celebrações às 7h30, 9h, 10h30, 12h e 16h; no da Saudade, na Vila Assunção, às 8h, 9h, 10h e 15h; no Sagrado Coração de Jesus, no Camilópolis, às 9h e 15h; e no Nossa Senhora do Carmo, no Curuçá, 9h, 11h e 15h30, com violinistas nos intervalos. A expectativa é que os espaços recebam média de 80 mil pessoas.

De acordo com o superintendente do Serviço Funerário Municipal, José Antonio Ferreira, a data terá ações integradas. “A GCM (Guarda Civil Municipal) vai manter motos dentro dos cemitérios para intensificar a segurança. Já na Saúde, teremos ambulâncias de plantão. Além disso, a Vigilância Sanitária atua na fiscalização e orientação para higienização dos túmulos e a Craisa, na fiscalização de ambulantes.”

Ferreira também explicou que os cemitérios mantêm os horários de abertura e fechamento (das 8h às 17h). “Porém, todos os funcionários sabem que não tem hora para terminar. Eles só vão fechar as portas depois que a última pessoa sair.”

São Bernardo espera média de 70 mil visitantes no Cemitério da Vila Euclides, 15 mil na Pauliceia, 13 mil no Baeta Neves e 8.000 no bairro dos Casa. A Prefeitura esclareceu que próximo ao Dia de Finados, a manutenção é feita de forma mais abrangente: são pintados os muros, dependências internas, guias e sarjetas, além de feita poda de árvores e outras demandas necessárias para cada necrópole.

Além do reforço da GCM, PM (Polícia Militar) e fiscalização de comércio, também é organizado esquema especial junto à Secretaria de Transportes e Vias Públicas para o trânsito local.

Já São Caetano espera média de 60 mil visitantes nos cemitérios dos bairros Cerâmica, Mauá e Santa Paula. Para o dia, haverá a colaboração da Secretaria Municipal de Segurança com viaturas e da Secretaria de Mobilidade Urbana na organização do trânsito.

No Cemitério Municipal de Diadema será celebrada missa campal às 9h, com expectativa da presença de 1.500 pessoas. A necrópole recebeu reparos hidráulicos e elétricos para a data. Para facilitar o acesso, haverá interdição na Alameda da Saudade a partir das 18h de amanhã até às 20h de domingo.

A segurança será feita pela GCM, junto com viaturas das polícias Civil e Militar, bombeiros e Defesa Civil. Foi proibida a comercialização de flores e alimentos nos arredores do local.

A Prefeitura de Mauá realizou, por meio da Secretaria de Serviços Urbanos, manutenção e limpeza dos dois cemitérios municipais localizados no Jardim Santa Lídia e na Vila Vitória. A pintura de velório, capelas, muros e quadras foi reforçada.

O horário de funcionamento dos dois cemitérios será das 7h às 18h. Nesses locais serão realizadas missas a cada duas horas a partir das 8h.

O cemitério localizado na Avenida Francisco Monteiro, em Ribeirão Pires, sofreu reparos nesta semana e estará aberto das 8h às 17h. A expectativa é que passem cerca de 25 mil visitantes por lá. Haverá missas às 8h, 10h, 14h e 16h e cerimônia evangélica às 9h e às 11h.

Funcionário não consegue usar a tribuna em Diadema

Na tarde de ontem, o agente funerário do Cemitério Municipal de Diadema Márcio Frassi Vieira, 24 anos, que também é integrante da Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), não conseguiu utilizar a tribuna da Câmara Municipal para relatar os problemas do local. “Tinha conversado com o vereador Zé Dourado (PSDB), que disse que era só vir até aqui que tudo estaria certo. Porém, ao chegar, disseram que era preciso realizar um procedimento do qual não fui informado.”

O vereador, que também é líder de governo na Câmara, afirmou que o funcionário não falou porque não seguiu os trâmites. “Ele precisaria colher 30 assinaturas, protocolar e fazer o requerimento para usar a tribuna. Dependendo do dia, se a pessoa pede o direito da palavra, nós concedemos, mas hoje (ontem) já estava com duas pessoas. Temos que cumprir as regras”, explicou.

Dourado é integrante da comissão que irá apurar as irregularidades, também formada por Milton Capel (PV), Reinaldo Meira (PR) e Josa Queiroz (PT). “Ainda não determinamos quando será a primeira reunião. Primeiramente, vamos fazer uma visita ao local, mas não temos data.”

O funcionário relatou que as exumações são feitas sem equipamentos. “Além disso, os restos mortais são colocados dentro de sacos de lixo. Quando a família fica inadimplente, todos os sacos ficam armazenados em local que só caberia um corpo.”

A Prefeitura afirmou que cumpre o prazo de três anos, conforme lei municipal. Na época da exumação, a família é notificada via carta e publicação em jornal. Caso não haja contato e na data agendada não tenha nenhum representante, a Prefeitura faz a exumação e os restos mortais são colocados em ossário coletivo.

Segundo a administração municipal, os funcionários trabalham com equipamentos de proteção individual e recentemente foi realizada compra emergencial de luvas, botas, óculos, capacetes e máscaras. Os uniformes encontram-se em fase de confecção. 




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