Mais uma vez, a torcida do São Bernardo chegou atrasada e, quando entrou no estádio, a partida já estava em meados do primeiro tempo, mas suficiente para acompanhar os dois gols do Tigre no primeiro tempo. A festa era grandiosa, apesar de ser quase impossível ouvir os gritos, diminuídos pela força dos paranaenses, que encheram as dependências do pequeno Ecoestádio Janguito Malucelli. Mas isso não foi motivo para intimidação dos são-bernardenses. Eles ressaltaram que chegaram em dois ônibus em Curitiba, enquanto no 1ºde Maio havia cerca de dez tricolores.

“Eles invadiram São Bernardo com uma van, enquanto estamos em mais de 100 pessoas aqui. Somos um clube com menos tempo, mas nossa torcida já faz bem mais bonito que a deles, com certeza”, disse o presidente da Império, Paulo Negreiros. Eles estavam contentes com a evolução da equipe e deram crédito para o técnico Wagner Lopes.

“Nosso treinador é o principal responsável. Ele mudou a equipe da água para o vinho. A equipe arrumou com o professor, o presidente (Luiz Fernando Teixeira) também tem seus méritos, mas o Wagner fez a equipe jogar”, disse Daniel Felipe, da Guerreiros.

Eles apenas lamentaram chegar atrasados à partida. “Passamos por fora da cidade ao invés de vir pelo Centro. Teve a vistoria da polícia, mas faz parte. Saímos às 11h, mas estamos aqui. Agora, vamos para Criciúma”, destacou Everton Santos, da Guerreiros, que reclamou do estádio. “Parece um campo de várzea.”

Do outro lado, o São Bernardo causou problemas sérios. O técnico Toninho Cecílio, que havia dito que estava desprestigiado, provavelmente será demitido e ainda ouviu várias críticas da torcida.