O São Bernardo comprovou a teoria de que a fluência do bom futebol não acontece na base da casualidade. A vitória da estreia (1 a 0 em cima do rival Palestra) significaria o primeiro sinal do equilíbrio de quem voltou a se impor na Segunda Divisão do Campeonato Paulista. Nem tanto pelos 3 a 0 sobre o Nacional-SP, ontem à noite, no Baetão, mas principalmente porque o tradicional Esporte - homônimo do Tigre - soube mostrar a competência dos maiores favoritos.

O gol de Chuck, logo aos sete minutos da fase inicial, ao concluir o lance individual que o próprio meia havia iniciado na direita, expôs a superioridade refletida no domínio dos anfitriões. Tão fácil que, ao abrir a contagem, os donos da casa já tinham criado pelos menos duas situações de perigo.

Aos 12, Carlos Henrique, de falta, no alto do goleiro Felipe, esticou o resultado. Tudo para compensar o espírito de luta dos vencedores. Aí, como se viu nas imagens anteriores, bastou correr para comemorar na frente da torcida que compareceu ao estádio - a maioria parentes e amigos dos personagens de um duelo bem controlado nos pés dos meninos do técnico Júlio César Passsarelli.

No segundo tempo, o São Bernardo manteve a postura ousada que o caracterizava desde o começo. Aos 15, o zagueiro Marcelo, ao subir mais do que a defesa para completar o escanteio executado na direita, no levantamento de Chuck, selou os 3 a 0.