O crescimento do número de pessoas conectadas à internet impulsiona o faturamento das empresas que vendem seus produtos em lojas virtuais. Pesquisa da Nielsen para o Mercado Livre, empresa de soluções para comércio eletrônico, mostra que 52 mil pessoas têm renda total ou parcial gerada por vendas no portal.

No primeiro semestre deste ano, foram comercializados via plataforma de e-commerce da empresa 17,5 milhões de produtos, movimentando US$ 1,5 bilhão. Somente em 2009, esta cifra totalizou US$ 2,75 bilhões, gerados por mais de 3 milhões de usuários (pessoas físicas e empresas).

O são-bernardense André Luiz Alves da Silva, 34 anos, faz parte desta estatística. Ele deixou dois trabalhos que tinha para dedicar-se exclusivamente ao Sebo em Busca do Saber. Seu estoque de livros que ficava no quarto, tomou outros cômodos da casa e foi transferido há um ano para uma sala comercial.

"Em dois anos vendi mais de 3.000 itens via Mercado Livre, mesmo tendo uma loja virtual exclusiva. Fatia de 5% do valor das vendas vão de comissão para o site"

Silva estima receber 200 pedidos do mês. E seu negócio cresce, tanto que comprará o acervo de um sebo que fechou as portas. O empresário, que planeja regularizar a empresa, fatura em média R$ 4.000 mensais.

O diretor geral do Mercado Livre, Helisson Lemos, diz que negócio avança pois a empresa consegue oferecer igualdade de condições e oportunidades para grandes e pequenos vendedores.