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Famílias andreenses ganham casas

Mutirão constrói 24 moradias no fim de semana no bairro Cata Preta

Thaís Moraes
Do Diário do Grande ABC
15/04/2013 | 07:00
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Vinte e quatro famílias, 13 no núcleo Cata Preta e 11 do núcleo Pintassilgo, em Santo André, ganharam casa neste fim de semana com o mutirão realizado pela ONG chilena Teto-Brasil.

O trabalho reuniu aproximadamente 260 voluntários universitários, que ergueram 24 moradias de 18 m², feitas de madeira compensada e telhas tipo brasilit. "O trabalho do Teto é levar mais dignidade para as famílias que vivem em condições extremamente precárias", explica a coordenadora da construção de Cata Preta, Gabriela Louise de Souza Carvalho, 22 anos, estudante de Gestão Ambiental.

As casas não são construídas em áreas livres. As antigas construções são derrubadas para que o novo lar seja posto de pé. A escolha dos moradores é feita por meio de enquete que avalia o grau de precariedade das residências.

A dona de casa Telma Rodrigues, 32, é uma das beneficiadas com o projeto. "O trabalho deles é maravilhoso. Estão aqui embaixo de sol e de chuva e é muito difícil achar pessoas que se disponham a ajudar", elogiou.

Os universitários chegaram na noite de sexta-feira e ficaram hospedados em escola cedida pela Prefeitura, próxima ao local.

Participando pela primeira vez do mutirão, o estudante de Administração Fábio Luiz Papaiz Gonçalves, 30, pretende ser voluntário por muito tempo . "Não é fácil ficar num ambiente como esse, imagina para quem mora aqui. É uma experiência que serve para darmos mais valor ao que temos", observou.

A chuva no fim de semana e a grande quantidade de lama dificultaram o trabalho, mas isso não tirou a disposição dos estudantes. "Apesar do cansaço, o resultado compensa qualquer coisa", destacou o advogado Edgard Grecco Netto, 23, integrante da ONG há um ano e meio.

A Teto-Brasil já passou pelo núcleo Cata Preta por duas vezes. O último mutirão aconteceu em dezembro de 2011, onde foram construídas oito casas. A organização atua em 19 países da América Latina e Caribe. No Brasil chegou em 2006 e já ergueu cerca de 1.400 residências.




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