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Mês do mata-mata será decisivo, diz Antonio Carlos

Técnico do São Caetano afirma que período vai definir
luta pelo acesso à Série A do Campeonato Brasileiro

Por Marco Borba
Do Diário do Grande ABC
11/09/2009 | 07:00
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O mês é decisivo para as pretensões do São Caetano de garantir acesso à Série A do Brasileiro. A projeção é do técnico Antonio Carlos. É que até 6 de outubro o Azulão fará série de seis confrontos diretos com equipes que também brigam para voltar à elite do nacional. Isso sem contar o jogo já disputado contra o Vila Nova-GO e a partida de amanhã, diante do América-RN, em Natal. O primeiro mata-mata será na terça-feira, contra o Vasco, no Anacleto Campanella, e o último com a Portuguesa.

"São oito decisões. Já passamos pelo Vila Nova (3 a 1). Agora temos de tentar somar pontos fora diante do América-RN, porque depois vem a sequência dos confrontos diretos. Quem for bem segue entre os primeiros", avaliou Antonio Carlos.

O treinador contou que, na conversa que teve com o elenco no início da semana, alertou que os próximos dias deverão ser de entrega total, para que o time entre de vez no G-4 (grupo dos quatro que garantem o acesso) ou ao menos se mantenha colado no pelotão de frente.

"É um mês em que vamos ficar entre quatro ou cinco dias em casa, em razão das viagens e concentrações", comentou o treinador. Após o jogo com a Ponte Preta, no dia 18, o elenco ficará uma semana fora de São Caetano se preparando para o confronto com o Ceará, no dia 25. O local do retiro ainda não está definido. Uma das alternativas é Águas de Lindóia, onde a equipe fez a pré e a intertemporada deste ano.

O time embarcou ontem pela manhã para Natal e Antonio Carlos levou algumas dúvidas na bagagem. Marcelo Batatais sente dores musculares e Éverton Ribeiro, Jairo e Vandinho se recuperam de gripe.

A exemplo de Marcelo Batatais, os meias Xuxa e Eduardo Ramos estão pendurados com dois cartões amarelos e podem ser poupados. "Em razão dessas circunstâncias posso poupar algum jogador", admitiu Antonio Carlos.

O treinador pegou 120 dias de suspensão por invadir o gramado do Campanella para comemorar o gol da vitória por 2 a 1 sobre o Brasiliense, na 16ª rodada, e pela segunda vez seguida não poderá ficar no banco de reservas.

O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) ainda não julgou o recurso do clube que pede a anulação da pena. Na semana passada, o órgão negou o efeito suspensivo para que o treinador comandasse a equipe contra o Vila Nova.




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