O Sesi Santo André sediará até o próximo domingo a exposição 1.000 Mulheres para o Prêmio Nobel da Paz 2005. A mostra foi aberta ontem, com imagens e históricos de mulheres anônimas e famosas que já realizaram ou realizam trabalhos sociais em busca de promover a paz no mundo.

A abertura contou com o lançamento do livro Brasileiras Guerreiras pela Paz, coordenado por Clara Charf, representante do prêmio no Brasil. "Pelos maravilhosos trabalhos que essas mulheres realizam aqui em Santo André, elas também merecem o prêmio Nobel da Paz", disse Clara.

Os textos foram escritos pelas jornalistas Carla Rodrigues, Fernanda Pompeu e Patrícia Negrão, com fotos de Nair Benedicto, Bob Wolfenson, Maria Hippenmeyer e Dudu Cavalcanti. A obra literária relata o trabalho de 52 mulheres brasileiras que foram indicadas ao prêmio.

"Tanto a exposição quanto o livro mostram trabalhos importantes de mulheres lutadoras, que vivem em busca da paz. Essas atitudes são de extrema importância pois vivemos em um mundo cheio de conflitos", disse o prefeito João Avamileno.

"Essa é uma maneira de dar visibilidade à luta diária das mulheres", salientou a vice-prefeita Ivete Garcia.

O evento conta com o patrocínio da Petrobras e apoios da Prefeitura e Câmara de Santo André, do Diário, do Sesi, da União das Mulheres de São Paulo, da ONG Rede Mulher de Educação, do movimento Fé-Minina e do instituto de Governo e Cidadania do ABC.

As ações de paz promovidas por mulheres tiveram início anteontem, com um seminário sobre ações do cotidiano que podem resultar na paz.