Nacional Titulo Caso Isabella
Promotor pede ação penal e prisão preventiva do casal
Do Diário OnLine
05/05/2008 | 08:35
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O promotor Francisco Cembranelli, responsável no Ministério Público pelo Caso Isabella, entregou à Justiça, nesta terça-feira, a denúncia contra o casal Alexandre Nardoni, 29 anos, e Anna Carolina Jatobá, 24, pai e madrasta da menina. Nela, Cembranelli propõe a ação penal contra o casal e se diz favorável à prisão preventiva do casal. Isabella foi morta após cair do 6º andar do Edifico London, Zona Norte de São Paulo, na noite de 29 de março.

 "Não só endossei (o pedido de prisão preventiva feito pela Polícia Civil) como elenquei outros argumentos no sentido de custodiar preventivamente o casal", assinalou o promotor. "Eu entendo que esta é a única medida aceitável do meio social e jurídico", acrescentou. O casal é acusado de homicídio qualificado contra Isabella, com três agravantes - motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima.

Ele esclarece que no inquérito, que conta com mais de 60 depoimentos, há provas contundentes de que, na noite do crime,  houve "desentendimento bastante acalorado entre o casal" e, imediatamente depois, houve a agressão contra a menina.

Cembranelli esclareceu que tanto Anna Carolina quanto Alexandre são responsáveis pela morte da menina. Provas periciais apontam que Anna Carolina asfixiou Isabella e Alexandre a jogou pela janela. O promotor afirmou ainda que a fraude processual é atribuída a ambos.

Próximos passos -  O inquérito está nas mãos do juiz de direito, que terá um tempo de análise e depois irá se pronunciar quanto a uma ação penal e a um possível júri popular.  "Estou absolutamente otimista quando a uma ação penal. Acredito, sim, num julgamento público, quando a sociedade poderá decidir quanto a culpa atribuída aos réus", informou o promotor.

"Estando eles soltos, não tenho duvidas de que não teremos nenhum desfecho em quatro ou cinco anos", observou.

Pena - De acordo com Cembranelli, ainda é bastante prematuro falar em sanção, mas ele adiantou que a pena mínima para homicídio qualificado, conforme a lei, é de 12 anos de reclusão. "Pela minha vontade, a população teria uma resposta até o final do ano", afirmou.




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