Política Titulo Mauá
Princesa também recorre na licitação das linhas de ônibus em Mauá

Companhia de Mato Grosso questiona Suzantur ser vencedora na concorrência

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
02/08/2014 | 06:30
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A Princesa Turismo Eireli, de Mato Grosso, apresentou ontem recurso contra declaração de melhor proposta da Suzantur para operar as linhas do transporte público de Mauá. A contestação ocorreu um dia depois de a Viação Diadema Ltda também questionar a decisão da comissão de licitações da Prefeitura.

A companhia mato-grossense utilizou mesmos argumentos da concorrente diademense para tentar brecar a concorrência. Alegou que a frota oferecida pela Suzantur, a partir de 2020, não cumprirá média máxima de cinco anos de uso e justificou que o demonstrativo de viabilidade econômico-financeira tinha garantias de nove anos e oito meses, e não os dez anos ininterruptos de vigência do contrato.

Atualmente administrando o transporte coletivo de Mauá em caráter emergencial, a Suzantur foi a única empresa habilitada na fase de apresentação de documentos – Princesa Turismo Eireli, Viação Diadema e Express Transportes Urbanos Ltda foram desclassificadas pela comissão julgadora por não cumprirem integralmente itens do edital referentes à situação documental das concorrentes.

Na semana passada, a empresa sediada em Suzano ofertou R$ 6,2 milhões pela exploração do lote único licitado, valor aceito pela administração municipal, que somente aguardava prazos legais para homologação do contrato. Ontem foi o último dia para protocolo de recursos contra decisão favorável à Suzantur.

Titular da Pasta de Governo, Edílson de Paula (PT) disse que a administração vai apresentar argumentos para não acolher os recursos. Secretário de Mobilidade Urbana da cidade, Azor Albuquerque afirmou que não vai se pronunciar até o fechamento do processo.

O prefeito Donisete Braga (PT) tinha intenção de assinar na segunda-feira contrato com a Suzantur, como forma de agilizar reforma no transporte público prometida por ele em campanha. Edílson de Paula manteve previsão estimada pelo chefe do Executivo.

No fim do ano passado, a Prefeitura declarou inidôneas as empresas Viação Cidade de Mauá e Leblon, que geriam as linhas de ônibus no município, sob alegação que elas acessaram sistema de bilhetagem eletrônica sem consentimento da administração municipal. 




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