Política Titulo Previsão para 2016
No jogo político, Salles diz que aliança depende do PT

Prefeiturável por duas vezes, dirigente do PDT preparou coligação e chapa de vereadores

Fábio Martins
16/06/2014 | 07:15
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Andréa Iseki/DGABC


Escolhido pela cúpula do PDT para integrar a coordenação da campanha de Paulo Skaf (PMDB) ao governo do Estado, o secretário de Cultura de Santo André, Raimundo Salles, sustentou que o cargo rende projeção política, só que eventual candidatura ao Paço daqui dois anos está pendente.

Mandatário do diretório municipal pedetista, ele frisou que “a possibilidade de acordo” se encontra nas mãos do Executivo. “Vai depender do prefeito Carlos Grana e do PT”, afirmou.

Salles considerou que a questão fica atrelada aos sinais da cúpula petista se “querem ou não manter a aliança” para o pleito de 2016. Isso porque a união entre o pedetista e PT firmada no segundo turno do páreo de 2012 foi estritamente ao mandato de quatro anos e não diz respeito à próxima disputa, no projeto de reeleição. “Eles é que têm de mostrar interesse em continuar com a gente (grupo político), juntos, também no futuro. Apesar disso, atualmente, isso não está em discussão na Prefeitura”, afiançou.

O dirigente se apresentou como candidato ao Paço em duas oportunidades consecutivas, 2008 e 2012. Salles ficou em terceiro lugar em ambos os pleitos. No último páreo conquistou 48,7 mil votos. De 2006 até agora, ele participou de todas as eleições – outras duas a deputado -, porém desistiu de entrar na concorrência deste ano, justamente por compor hoje o primeiro escalão do governo andreense.

Quando fechou acordo para ceder a secretaria, o petista pediu permanência da equipe durante a gestão.

Embora tenha esquivado em fixar postura na eleição, Salles já montou estrutura partidária visando o processo. “Tenho a chapa de vereadores praticamente completa. São 40 nomes consolidados (o teto máximo é de 42) na lista, pois a coligação também está desenhada”, disse.

O pedetista acrescenta que o bloco conta com PDT, PRB e PPS. “Certo é que teremos grupo forte. Sempre elejo três parlamentares e quero fazer quatro na próxima. Estou no jogo político”, concluiu.




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