Política Titulo Anexo 1
Tião Mateus recua e afirma que não realizará reforma no anexo 1

Chefe da Casa queria colocar estacionamento em salas provisórias

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
22/05/2014 | 06:48
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Denis Maciel/DGABC


Depois de revelar que tinha planos para derrubar gabinetes provisórios no anexo 1 da Câmara de São Bernardo para ampliar vagas de estacionamento, o presidente da Casa, Tião Mateus (PT), recuou e afirmou que não dará andamento ao projeto.

Ontem, após a sessão, o petista disse que não havia conversado com os demais vereadores e sentenciou que não haveria “reforma nenhuma.”

O petista afirmou ainda que havia acordo na gestão de Hiroyuki Minami (PSDB) à frente do Legislativo para demolir os gabinetes improvisados, que foram construídos para acolher departamentos durante a edificação do prédio onde hoje está instalado o plenário Tereza Delta. À época, o tucano gastou R$ 262 mil para diminuir o número de vagas aos carros e ampliar salas – a estrutura foi feita de madeira.

A possibilidade de reforma gerou descontentamento na mesa diretora. Primeiro secretário, Mauro Miaguti (DEM) se manifestou publicamente contrário à intervenção no anexo 1.

Se fosse levada adiante, a reforma seria a quinta alteração estrutural na Câmara de São Bernardo em cinco anos.

Desde o fim de 2008, quando Amedeo Giusti (PV) inaugurou o anexo 1, houve instalação da cabine central de energia, construção dos gabinetes provisórios e abertura do prédio em que hoje são realizadas as sessões plenárias.

O anexo 1 consumiu R$ 5 milhões dos cofres do Legislativo e foi inaugurado duas vezes, além de estampar três placas comemorativas à obra – uma em alusão a Laurentino Hilário (PDT), idealizador do projeto, outra para Amedeo e a terceira para Otávio Manente (PPS), que realizou outra celebração de entrega do prédio.

Já a sede da Casa custou R$ 34,1 milhões. Inicialmente prevista para ser reforma do plenário Tereza Delta, se transformou em edificação completamente nova. 




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