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PPS terá candidato à Prefeitura de S.Bernardo em 2016, projeta Alex

Parlamentar diz que sigla vai liderar a oposição na disputa pela sucessão de Luiz Marinho

Por Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC
31/12/2013 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


Principal sigla de oposição ao governo Luiz Marinho (PT) em São Bernardo, o PPS disputará novamente a eleição municipal em 2016, garante o deputado estadual Alex Manente, um dos líderes do partido no município, apesar de salientar que ainda é cedo para discutir quem será o postulante da legenda à sucessão do prefeito petista.

“O PPS é o segundo maior partido de São Bernardo. Temos a responsabilidade de liderar a oposição em 2016 e faremos isso, assim como fazemos atualmente na Câmara, com uma postura fiscalizadora que o prefeito não estava acostumado no primeiro mandato (entre 2009 e 2012)”, considerou Alex.

O PPS conta atualmente com cinco vereadores, tendo a segunda maior bancada do Legislativo, atrás do PT, com oito representantes. Em setembro, Pery Cartola deixou o PPS, filiando-se ao recém-criado Solidariedade.

Alex Manente representou o PPS na eleição municipal ano passado, conquistando 122.924 votos (30,94% dos válidos), mas não conseguiu impedir a reeleição de Marinho no primeiro turno, que obteve 261.339 adesões (65,79% dos válidos).

O deputado reforçou a participação da oposição na disputa pelo comando do Paço ao relatar o desgaste da gestão petista, marcada por sucessivos escândalos e obras inacabadas.

“Aquele canteiro que havia em São Bernardo parou e nós temos muitas dificuldades em todos os serviços disponibilizados pela Prefeitura”, criticou.

Para o oposicionista, Marinho conduz o segundo mandato tratando com soberba os problemas da cidade. “Sentimos na rua frustração da população, que não vê a propaganda veiculada durante a eleição se converter em melhorias.”

Alex relembrou as denúncias do Diário envolvendo o governo Marinho, como a construtora do Museu do Trabalho e Trabalhador, que tinha um laranja como sócio, a suspeita de direcionamento da licitação para compra de salsicha de peru congelada, o caso de Orlando Peixoto (PSD), que atuou como funcionário fantasma no governo petista e o conflito com os educadores da rede municipal contrários ao Estatuto do Magistério. “Foram escândalos simultâneos, o que é absurdo”, disse.

Admir Ferro despista sobre participação do PSDB no pleito

Candidato a vice-prefeito de São Bernardo na chapa encabeçada por Alex Manente (PPS) em 2012, o ex-vereador Admir Ferro (PSDB) desconversou sobre a possibilidade de um tucano disputar a sucessão do prefeito, Luiz Marinho (PT), em 2016.

“A oposição tem de se organizar, até porque a possibilidade de retornar ao comando da cidade é viável. Mas é cedo para falar em nomes agora. Temos de verificar como será a eleição de 2014”, avaliou Ferro.

A última vez que o tucanato são-bernardense teve candidato a prefeito foi em 2008, com o deputado estadual Orlando Morando à frente da chapa. O parlamentar chegou ao segundo turno, mas foi derrotado por Luiz Marinho (PT), que teve 237.617 votos (58% dos válidos), contra 170.728 sufrágios do tucano (42% dos válidos).

Diretor da Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo), o ex-parlamentar ainda não definiu se sairá candidato a deputado estadual no próximo ano, condicionando a decisão a uma conversa com o governador Geraldo Alckmin (PSDB). “Não sou candidato de mim mesmo, preciso ver o que ele (Alckmin) pensa. Estou no PSDB para jogar onde for escalado.”

Ferro revelou que tem meta de inaugurar 35 unidades do Poupatempo no Estado até o fim de 2014, incluindo as unidades de Santo André, Mauá e Diadema.




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