Política Titulo Luto oficial
Líder sindical do PDT andreense morre aos 58 anos

Adonis Bernardes era diretor do Departamento de Trabalho do governo de Carlos Grana

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
19/09/2013 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


Líder sindical e presidente do PDT de Santo André, Adonis Bernardes morreu na madrugada de ontem, aos 58 anos. Ele deixa mulher e duas filhas. O governo do prefeito Carlos Grana (PT) decretou luto oficial de três dias.

O pedetista era funcionário comissionado no Paço e exercia a função de comando no Departamento de Trabalho, atrelado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Entre as atribuições da área, o sindicalista dirigia o CPETR (Centro Público de Emprego, Trabalho e Renda de Santo André).

Adonis estava internado há sete dias no Hospital Christóvão da Gama, em Santo André, e foi diagnosticado com anemia falciforme (doença hereditária), o que causou insuficiência renal e, posteriormente, hemorragia. O quadro clínico do sindicalista era grave. O velório segue até às 10h de hoje, no Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá, onde ele já atuou como diretor-executivo. O sepultamento será às 11h, no Cemitério Santo André, na Vila Humaitá.

Grana publicou, no Facebook, sentimentos a todos os familiares e amigos do “companheiro de luta e grande amigo”. “Descanse em paz, companheiro”, mencionou. Adonis era advogado e ex-diretor da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Santo André. Recentemente, foi nomeado como coordenador do Centro de Memória de Resistência à Ditadura.

O pedetista era primeiro suplente – obteve 2.215 votos na eleição de 2012 – do partido, que elegeu dois vereadores. Ele apoiou a candidatura própria da legenda, com Raimundo Salles, político que ficou em terceiro lugar na disputa. O PDT aderiu à campanha petista no segundo turno. Adonis articulou o ingresso dos parlamentares Cosmo do Gás e Sargento Lobo na base governista.

INTERINO
De forma interina, o servidor comissionado Vilson Rodrigues da Costa, ligado ao PT e que exercia o cargo de assistente de diretor do Departamento de Trabalho, responderá pelo posto ocupado até então por Adonis. O substituto do sindicalista ainda não foi escolhido pelo prefeito. Não há prazo estipulado para a decisão. O PDT cobra maior participação na administração petista e não deve aceitar perder o espaço.

O nome de Cícero Martinha, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá e coordenador regional do PDT, é cotado para assumir o cargo. Por outro lado, ele se mantém resistente. O pedetista tinha compromisso de Grana de entrar na chefia da Secretaria de Trabalho, que não foi criada. O prefeito recuou em firmar a reforma administrativa ao justificar contenção de gastos.
 




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