"O Brasil entrou numa fase em que vai crescer bem este ano, um pouco mais no ano que vem e um pouco mais ainda em 2006. Nós não queremos que o Brasil fique com aquele crescimento habitual. Um ano cresce 7% e no outro cresce zero, como se fosse uma sanfona. Nós queremos que ele cresça, se for a 4%, mas que seja um novo ciclo de crescimento no Brasil, para que possa haver planejamento dos investidores e dos trabalhadores", explicou.

"Nós trabalhamos na mesma medida que um médico trabalha o corpo humano", comparou o presidente. "Na economia não tem aventura."

Lula ressaltou que é necessário ter serenidade para atingir os objetivos, mesmo diante de resultados econômicos que parecem tão promissores. "Eu peço tranqüilidade e peço que as pessoas confiem. Primeiro porque eu acordo todo santo dia sabendo que tenho de fazer o melhor que tenho dentro de mim. Quando eu terminar meu mandato, quero estar com a minha consciência tranqüila. Moro a 600 metros do Sindicato dos Metalúrgicos, lá em São Bernardo. Quando acabar o meu mandato, quero chegar lá de cabeça erguida e chamar todos eles de meus companheiros."