Esportes Titulo Coringa
Da Guia sonha em
dirigir o Ramalhão

Auxiliar técnico de Luiz Carlos Ferreira no Juventus,
ex-jogador pretende voltar a fazer parte do Santo André

Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
01/07/2012 | 07:00
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Nos momentos mais gloriosos do Santo André nos anos 2000, Da Guia esteve presente. Desde o acesso na Série A-2 do Paulista de 2001, passando pelo título da Copa Estado e a promoção à Série B do Brasileiro, ambos em 2003, a conquista da Copa do Brasil de 2004 e o troféu de campeão da Série A-2 estadual de 2008. E com currículo tão vencedor nos oito anos que defendeu o Ramalhão, não é a toa que ele queira voltar. No entanto, como já pendurou as chuteiras, quer retornar para outra função.

"Adoro o Santo André e trabalhar como auxiliar ou treinador em um clube onde conquistei muitas coisas seria ótimo. Tenho o pensamento de um dia passar por lá, porque é especial", afirmou Da Guia. "O Santo André é e sempre será minha segunda casa, afinal, fiquei de 2001 a 2008", emendou o ex-coringa andreense, que atualmente trabalha como auxiliar técnico de Luiz Carlos Ferreira no Juventus.

Pelo clube da Mooca, conquistou há dois meses o acesso para a Série A-2 do Campeonato Paulista e, em 2013, enfrentará justamente o Santo André - caso ainda esteja no cargo. Aliás, por estar trabalhando diretamente com o Rei do Acesso - como é conhecido Ferreira - não poderia ter melhor professor para alcançar promoções nas equipes por onde passa.

"Comecei bem. O primeiro acesso foi em Leme (com o Lemense, na Segunda Divisão do Paulista, em 2009) e agora este no Juventus. Estamos na luta, no caminho. Tenho um espelho bom comigo, afinal o Ferreira é referência", destacou Da Guia.

Aliás, o auxiliar só tem elogios ao treinador, com quem trabalhou e foi comandado nos tempos de jogador no próprio Santo André. Já na nova função, esteve com ele a frente de Lemense, Caxias-RS, União São João e agora no Juventus.

"É um paizão para todo mundo, não só para os jogadores como também para a comissão técnica. Deixa bastante à vontade para trabalhar. É uma troca de experiências e estou acumulando", contou Da Guia, que tem tanta liberdade com Ferreira que comandou à beira do campo o jogo treino entre o Moleque Travesso com o Santo André, há três semanas.


Desejo se estende também a ser dirigente

Dentro de campo, Da Guia atuou na lateral, como zagueiro e também de volante. E tal polivalência ele mostra ter carregado também para a vida pós-jogador. Isso porque, além do objetivo em treinar um dia o Santo André, ele deseja também atuar como dirigente.

"Meu pensamento é tentar a carreira de treinador. Mas também gosto muito de gestão esportiva, trabalhar nos bastidores, supervisionar. Estou aprendendo muita coisa, então um dia pretendo fazer um curso nessa área e sempre continuar no meio do futebol", afirmou.

Aliás, o desejo de atuar na gestão vem também do bom relacionamento que carrega com os jogadores desde o tempo em que atuava. Tanto é assim que no Juventus reencontrou dois ex-colegas dos tempos de Ramalhão, mas ao invés de partilhar toques de bola, agora os comanda.

"Para mim é prazeroso ver o Elvis aqui, porque joguei com ele. Outro foi o Romerito, que passou aqui na Série A-2. É um ex-parceiro de quarto e, de repente, estava aqui, jogando", concluiu Da Guia, que agora tem a companhia do massagista Maurício Ferreira na comissão técnica do Moleque Travesso.




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