Nacional Titulo
General diz que Brasil está pronto para evitar invasão da Amazônia
Do Diário OnLine
Com Agências
22/03/2005 | 09:07
Compartilhar notícia


O chefe do Comando Militar da Amazônia, general Cláudio Barbosa Figueiredo, garantiu que as Forças Armadas brasileiras estão "precavidas" diante da ameaça de invasão militar estrangeira na "cobiçada e imensa" região amazônica. "Estamos desenvolvendo aqui uma estratégia, que é a estratégia da resistência", afirmou à Rádio Nacional.

Figueiredo assegurou que a "estratégia da resistência" será usada contra qualquer tipo de inimigo "seja de forças superiores à nossa , seja de igual valor". Segundo o general, "qualquer uma delas encontrará resistência muito forte que contra-indica uma aventura desse tipo". Ele afirmou ainda que é preciso ter planejamento e treinamento para que, se houver invasão, "nós possamos dar uma resposta compatível com a segurança que a Amazônia merece".

A fronteira do Brasil com a Colômbia, apesar da atividade guerrilheira no país vizinho, não preocupa tanto o comandante militar da Amazônia quanto a fronteira com o Peru, por causa da "ação deletéria dos madeireiros ilegais que estão invadindo o território". O general lembrou que esses madeireiros "não têm nada a ver com o governo do Peru" e atuam no nosso lado nas áreas indígenas dos Ashaninka. "Isto está nos preocupando muito e junto com o Ibama estamos fazendo operações para coibir esses ilícitos".

Atualmente, o Comando Militar da Amazônia tem 22 mil soldados — com a chegada da Brigada de Infantaria de Niterói (RJ) serão 25 mil — e sua principal base de sustentação financeira é no Projeto Calha Norte, que está presente em 151 municípios, sendo 95 de fronteira. Em 1985, o número de militares na região não passava de seis mil. "Isso tudo foi patrocinado pelo projeto Calha Norte", disse o comandante. Ele destacou que o Exército na Amazônia leva "cidadania a esse pessoal do interior, onde a presença do Estado brasileiro é muito frágil".

O apoio logístico e de segurança que o Exército dá na Amazônia para que "os órgãos possam trabalhar" também foi destacado pelo comandante militar da região. "Nós estamos com o que chamamos de estratégia da presença", disse o general, "e estamos praticamente em toda a extensão da Amazônia brasileira, nossos efetivos são grandes e nós conhecemos a toda a região".




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;